Uma entrevista realizada por uma TV Árabe local, contou a história de uma garota Yazidi que suportou o cativeiro sexual nas mãos do Estado Islâmico.

A adolescente, que atendia pelo pseudônimo de Berivan, foi escravizada, quando ela tinha 15 anos e viveu meses de cativeiro antes de escapar. Ela agora está com 17 anos.

Yazidis estavam escapando da aldeia onde vivia com sua família, perto de Tel Affar, Iraque, quando foi interceptada na estrada por quatro integrantes do Estado Islâmico. Os homens juraram que, se os yazidis coperassem e respondessem a algumas perguntas, nenhum mal aconteceria para eles e seriam autorizados a voltar para casa em paz.

Pouco tempo depois, mais 17 veículos “cheios de homens" do ISIS apareceu. Os homens, com agressividades, ordenaram que sparassem os homens das mulheres e e afastaram os homens- incluindo o pai, irmãos e tios de Berivan. As mulheres e crianças foram levados para prédios diferentes e mantido sob a guarda dos terroristas.

Os combatentes do ISIS disse que eles estavam apenas colocando os homens em um local diferente. No entanto, logo depois que eles sumiram de sua vista, Berivan afirma ter ouvido diversos disparos: "O som dos tiros nunca vãome deixar”, disse ela. Mais tarde, ela se deparou com o cadáver de seu pai; ela nunca viu seus irmãos ou tios de novo e está convencido de que todos eles foram assassinados.

As mulheres foram então transferidas para locais diferentes. Berivan ficava perto de sua mãe e conta que os membros do ISIS, regularmente intimidavamm mulheres atirando no ar e gritando"Allah Akbar" (Deus é o maior).“

Os terroristas de acordo com Beriva, diziam que as mulheres que tentassem escapar seriam mortas. ” Minha mãe sempre me abraçou forte, com medo de ser separada de sua família".

Esse dia chegou. Berivan disse que ela e sua mãe se abraçaram com força e o ISIS levou todas as mulheres de meia-idade e mais velhass, inclusive sua mãe, para um local diferente das jovens.

Todos os rapazes mais velhos foram levados para um campo militar, provavelmente para serem convertidos ao Islã e treinados como combatentes ISIS, disse a jovem.

Exploração Sexual

“Qualquer um que estivesse pelo quarto e sismasse com uma de nós, dizia: ‘Vamos’.”

“Quando chegou a minha vez eu resisti e ele me bateu de forma muito violenta.” Ele a comprou e a levou a força para casa para ser sua escrava.

Berivan disse ela tentou cometer suicídio quatro vezes. Uma ela teria tomado 150 comprimidos . Ela sofreu uma intoxicação, mas não morreu. E conta que ao questionar para ser levada ao hospital apanhou ainda mais.

Quando perguntada se havia uma rotina diária, ela disse: “Todo dia eu morri 100 vezes. Não apenas uma vez. Cada hora eu morri, a cada hora. … Do espancamento, da miséria, da tortura”.

Berivan finalmente conseguiu escapar – “Só porque a minha determinação era escapar de lá e ainda que morresse seria melhor do que viver aquilo”.