Senador pede celeridade no processo de impeachment para que Brasil volte a crescer

Redação PH

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Senador pede celeridade no processo de impeachment para que Brasil volte a crescer

Na sessão de juízo de pronúncia do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, que acontece nesta terça-feira, 09, o senador Cidinho Santos (PR/MT) votou a favor da continuidade do processo e pediu celeridade para que o Brasil saia deste momento de incertezas e volte a crescer. “Eu tenho confiança de que o final deste processo encerra um capítulo triste da história do nosso país, para a abertura de um novo capítulo, de superação e prosperidade”, destacou o parlamentar.

Cidinho Santos elogiou o trabalho do relator da Comissão Especial do Impeachment, Antonio Anastasia (PSDB/MG) e concordou que não se trata de uma revisão da biografia da presidenta afastada, mas do julgamento de ações em desconformidade com a legislação, como a edição de decretos sem autorização do Legislativo e as chamadas “pedaladas fiscais”, que geraram a crise econômica com um déficit primário de R$ 115 bilhões em 2015 e 11 milhões de brasileiros desempregados.

“Quero ressaltar que acredito que a presidenta Dilma Rousseff é uma pessoa honrada, mas entre o interesse pessoal ou o projeto de um partido político, temos que pensar nos interesses do Brasil, que precisa de um gestor que tenha a confiança do mercado financeiro, que consiga trabalhar em conjunto com o Parlamento e que respeite a legislação”, afirmou.

Cidinho Santos avaliou que um retorno da presidenta seria inviável. “Dilma Rousseff não tem mais condições de presidir o Brasil, uma das economias mais importantes do planeta. Por conta de seus erros, não tem apoio da maioria da população e nenhum apoio no Congresso Nacional”.

Para o senador, a presidenta Dilma Rousseff teve seu direito de defesa garantido tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal, o que prova que não se trata de um golpe no país. “A supervisão do Supremo Tribunal Federal garante a lisura do processo. Vimos que nossas instituições estão trabalhando de forma independente e autônoma, garantindo a solidez da democracia brasileira”.

A Comissão Especial do Impeachment do Senado trabalhou durante 101 dias, ouviu 44 depoentes, dos quais, duas testemunhas indicadas pela acusação, 36 testemunhas, dois informantes indicados pela defesa e quatro testemunhas do juízo, e analisou 171 documentos, entre laudos técnicos e requerimentos dos senadores.

Caso o parecer seja aprovado por maioria simples dos senadores, uma nova votação será marcada para avaliar o afastamento definitivo de Dilma Rousseff, onde serão necessários dois terços dos votos para a absolvição ou condenação da presidenta.

Confira o pronunciamento completo do senador:https://www.youtube.com/watch?v=1nCxoZmNeHA

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