Senador comemora aprovação da Lei Aldir Blanc

Senador comemora aprovação da Lei Aldir Blanc

O senador Wellington Fagundes (PL-MT) comemorou ontem (04.06) a aprovação, pelo Senado, do projeto de Lei Aldir Blanc, de ajuda emergencial aos artistas e produtores de cultura – um dos setores mais afetados pela pandemia, que fechou teatros, museus, biblioteca, cinemas e casas de espetáculos. Calcula-se que as artes empregam 6% da população brasileira.

O projeto, que veio da Câmara dos Deputados, foi batizado de Lei Aldir Blanc, em homenagem ao compositor recentemente falecido.

A ajuda financeira deve chegar a R$ 3 bilhões – metade vai para os estados e metade para os municípios. Os primeiros cálculos indicam que Cuiabá, por exemplo, deve receber quase R$ 4 milhões. Já Várzea Grande e Rondonópolis R$ 1,83 milhão e R$ 1,4 milhão, respectivamente.

Recentemente, o senador esteve reunido com o alguns artistas e conversou sobre a expectativa em torno da aprovação dessa ajuda emergencial. “Sem ter como trabalhar, milhares desses profissionais ficaram à mercê da própria sorte”, diz. “Neste momento, mais do que nunca, a arte se faz importante para proporcionar beleza e entretenimento para quem enfrenta dias tão difíceis como os atuais”.

Ele lembra que muitos artistas buscam alternativas fazendo lives e promovem campanhas de arrecadação de recursos e cestas básicas para ajudar os companheiros. “Mas a maior expectativa do setor era pela aprovação dessa ajuda emergencial”.

Com esses recursos, os municípios poderão ajudar não só os artistas, mas as casas de espetáculos que estão fechadas e que hoje estão sem poder manter o emprego de técnicos de som, iluminadores, cenógrafos e tantos outros profissionais envolvidos na produção de um evento.

Depois da aprovação no Senado, o projeto aguarda a sanção do presidente Jair Bolsonaro e permitirá subvencionar as artes e os espetáculos voltados, principalmente, para aqueles setores mais carentes e vulneráveis e, ao mesmo tempo, assegurar um mínimo de receita para a sobrevivência dos artistas e suas famílias.

“Eles precisam e merecem esse apoio para continuar produzindo beleza e o encantamento que nos ajudam atravessar as atuais provações e a sonhar com um amanhã melhor”, disse.

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