Senador busca Banco do Brasil para investimentos no Pantanal

Senador busca Banco do Brasil para investimentos no Pantanal

A diretoria do Banco do Brasil disponibilizou a Fundação Banco do Brasil para parcerias e investimentos em preservação do Pantanal. A tratativa se deu durante reunião nesta quinta-feira, 21, sob iniciativa do senador Wellington Fagundes (PL-MT), que presidiu a Comissão Temporária do Pantanal durante a tragédia causada pelos incêndios do ano passado.

Segundo Wellington, que segue buscando alternativas para mitigar as temporadas de secas no bioma, o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) poderá ser utilizado para desenvolver projetos em parcerias público-privadas para a compensação e a conservação adequada, inclusive para desenvolver projetos junto ao Ministério do Meio Ambiente e a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).

“Nossa parte está sendo feita. Além da parte legislativa que compreende o relatório da comissão Especial Temporária do Pantanal e o Estatuto do Pantanal (este de minha autoria), já disponibilizamos R$ 15 milhões em emendas ao orçamento para equipamentos de perfuração de poços artesianos e a construção de duas unidades de apoio dentro do pantanal. Em Mimoso, queremos ainda a estruturação do Memorial Marechal Rondon, com a ampliação que o transformará em uma base de apoio. E agora, para o Orçamento deste ano, já estamos dialogando uma parceria com o ministério para os demais planejamentos de curto, médio e longo prazo”, adiantou o senador”.

A Sudeco já havia anunciado em dezembro de 2020 que a região da Planície Pantaneira, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, terá cerca de R$ 180,5 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Os recursos serão destinados à recuperação das atividades econômicas nos 22 municípios que compõem a área.

Ainda nesta semana, Wellington pediu ao ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) que incluísse o Pantanal no programa Floresta +, que foi instituído em julho do ano passado para a Amazônia e prevê R$ 500 milhões para compensação às atividades de melhoria, conservação e recuperação do meio ambiente. Durante a reunião, que contou com a presença virtual dos deputados Carlos Avallone e Wilson Santos.

O diretor de Governo do Banco do Brasil, Ênio Ferreira, afirmou que o banco tem acadêmicos que podem fazer análises de qualidade, além de apresentações sobre o impacto do FCO na região. “Não só o FCO, mas temos vários outros recursos que entregamos na região, e faremos a mesma questão de entregá-los”, adiantou o gestor. Um dos programas possíveis de incluir na parceria é o Ciência Municipal. Tudo é possível, a questão agora é estruturar e formatar para captarmos recursos”, completou o gestor.

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