O secretário de Cultura do Estado de Mato Grosso, Gilberto Nasser, destacou o empenho do governador Pedro Taques, candidato à reeleição pelo PSDB, no trabalho pela promoção cultural e democratização do setor.

Para ele, o fato de existir um marco legal mostra a seriedade com que o tema é tratado pela gestão. O secretário também defendeu as ações da Cultura no Plano de Governo do tucano.

De acordo com Nasser, a revisão e reestruturação do Plano Estadual da Cultura, do Sistema Estadual de Cultura, do Fundo Estadual de Política Cultural e do Conselho Estadual de Cultura coloca o setor em um novo patamar.

“Ao instituir o Plano Estadual da Cultura, o poder público assume a responsabilidade de implantar políticas culturais que ultrapassem os limites de uma única gestão de governo, definindo prazos e recursos até o ano de 2026”, comenta.

“Para seguir transformando o Estado nas políticas culturais, as ações têm sido baseadas na colaboração social para melhores resultados e uma construção mútua de políticas culturais.

Para tanto, foi utilizada a plataforma de Participação Social do Governo de Mato Grosso, disponibilizando a consulta pública com o objetivo de recolher opiniões e sugestões da população sobre assuntos diversos”, afirmou Gilberto Nasser.

Sobre patrimônio histórico, segundo Nasser, Mato Grosso conta com 109 bens recentemente confirmados por trabalhos da Cultura.

“Pensando na manutenção e conservação do patrimônio cultural de Mato Grosso, foi elaborada proposta de lei para a criação do Conselho do Patrimônio Cultural de Bens do Patrimônio Material e Imaterial da Cultura Mato-grossense, para que possa subsidiar tecnicamente as decisões sobre tombamento e registro de bens materiais e imateriais em Mato Grosso”, afirma.

Ainda no compromisso de zelar pelo Patrimônio Cultural, foi também proposta uma nova Lei de Tombamento e Registro, que recebeu contribuições da sociedade.

“Este Governo tem voltado seus esforços também para desenvolver ações de conservação do Patrimônio Histórico. Como exemplo, cita-se o Palácio da Instrução, o Grande Hotel, o Cine Teatro Cuiabá, o Museu Histórico de Mato Grosso, a Antiga Residência dos Governadores, o Museu de Artes de Mato Grosso – Palácio da Instrução, a Galeria Lava Pés, o Museu de História Natural – Casa Dom Aquino e o Memorial Rondon”, lembra o gestor.

Acesso à Cultura – Em defesa do governador Pedro Taques, o secretário diz que cabe ao Governo de Mato Grosso assegurar a promoção do acesso universal à cultura por meio do estímulo à criação artística, da democratização das condições de produção, da oferta de formação, da expansão dos meios de difusão, da ampliação das possibilidades de fruição e da livre circulação de valores culturais, em todos os 141 municípios.

Por este motivo, ao longo da gestão, tem se dedicado a desenvolver programas e ações de valorização da diversidade artística e cultural do Estado, promovendo fomento, intercâmbio e difusão das expressões artísticas.

Para tanto, os editais têm sido importantes instrumentos em prol da descentralização das ações e democratização do acesso – da criação ao consumo.

Um dos destaques é o edital de adesão aos Pontos de Cultura visando fortalecer entidades culturais que articulam e impulsionam ações de cultura em suas comunidades. O Estado conta hoje com 35 Pontos de Cultura, sendo 11 na Capital e 24 no interior.

Sobre os editais Circula Mato Grosso, Territórios e Tradições, fora investido um total de R$2.783.881,11 51, com 51 projetos contemplados, 554 ações que atenderam aproximadamente 86 mil pessoas em 56 municípios do Estado.

“As ações desses três editais trabalharam o conceito de democratização da cultura, levando música, teatro, dança e exposições a aldeias, quilombos, assentamentos e zonas rurais”, detalha Nasser.

Ele lembra que na gestão Taques foram investidos mais de R$ 5 milhões na promoção, da literatura, e na democratização do acesso à leitura em todas as regiões do Estado.

Com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura, Nasser defende que o setor do audiovisual vive o seu melhor momento no Estado.

A primeira seleção de projetos audiovisuais realizado em parceria com a Ancine foi lançado em 2016, com um investimento de R$ 4,5 milhões para produção de 13 filmes de longas e curtas-metragens.

Em 2018, mais sete projetos audiovisuais foram contemplados em novo certame no valor de R$ 6 milhões, em parceria com a Agência Nacional de Cinema (Ancine) e o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).

O Mato Grosso Criativo, que é uma estratégia de diversificação da matriz econômica mato-grossense, é outro projeto que está articulando a cadeia de valor criativa.

Em 2017, por exemplo, o programa desenvolveu importantes iniciativas, como a realização de encontro de negócios e mesa redonda durante a Maratona do Audiovisual com resultados interessantes, tais como:

50 encontros de negócios entre players do mercado audiovisual e produtores locais que geraram 3 contratos imediatamente fechados (desses, dois deles somam R$ 1,1 milhão de reais em termos financeiros – o terceiro contrato não teve o valor divulgado) e 15 projetos em análise com perspectiva de contratação, o que representaria cerca de R$ 9,6 milhões.