Secretaria de Habitação conhece cooperativa de catadores e aterro sanitário em Campo Grande

Redação PH

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Secretaria de Habitação conhece cooperativa de catadores e aterro sanitário em Campo Grande

Para conhecer modos de aproveitamento e transformação de sucatasa fim de implantar a cooperativa de catadores de lixo em Rondonópolis, a Secretaria de Habitação, representantes do Ministério Público, da Câmara Municipal e do Sanear estiveram em Campo Grande, na semana passada, para visita técnica à Solub, empresa de reciclagem de materiais descartados.

Na oportunidade, o grupo conheceu um aterro sanitário e, ainda, pode conversar com catadores organizados em cooperativa. “Ouvi deles que a cooperativa oferece melhores condições de trabalho e que todas as decisões são tomadas em grupo, após uma reunião e votação”, comentou Daiane Genoud, gerente do Departamento de Habitação da Secretaria de Habitação.

Após chegar à cooperativa, conforme Daiane relatou, o lixo reciclável passa por uma triagem e, a partir dessa etapa, é divididos por tipo de material. Assim, são montados lotes, por exemplo, de garrafas pet, caixas de leite e latas de bebida, entre outros descartáveis. Em seguida, são comercializados para usinas do interior de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Entre os benefícios que o aterro oferece em relação ao lixão estão os cuidados ambientais e sanitários, já que essa área é preparada para receber materiais tóxicos. O terreno é nivelado e impermeabilizado de forma a impedir a contaminação do solo e da água subterrânea por chorume, que é um líquido poluente, de cor escura e odor desagradável, oriundo da decomposição dos resíduos orgânicos.

Por outro lado, no lixão os rejeitos são jogados no terreno sem passar por qualquer tratamento que preserve o meio ambiente e, assim, o vazamento de substâncias tóxicas contamina o solo e o lençol freático.

Ao retornar a Rondonópolis, Daiane falou sobre a experiência: “Foi bastante válida para conhecermos como esse tipo de trabalho é desenvolvido na capital de outro estado e aplicarmos o que há de bom tanto em relação à implantação das Unidade de Tratamento de Resíduos (UTR), quanto à cooperativa, que não deixará os catadores na informalidade”.

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