Seca chega, mas pecuarista encontra jeito de economizar

Redação PH

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Seca chega, mas pecuarista encontra jeito de economizar

Até meados de setembro os criadores de gado se viram como podem para aliviar o sofrimento no campo causado com a seca. O gado necessita de engorda e como muitos criadores não contam com pasto bonito e farto acabam, muitas vezes, terceirizando alguns serviços, ou até mesmo o confinamento.

Os chamados “boitéis”, ou hotéis para gado são atrativos há muitos anos e acabam sendo opção de engorda. Neste sistema, o criador paga pelos dias em que o boi fica no local ou pela quantidade de arrobas que ele pretende engordar. “Muitas vezes, o pecuarista não tem estrutura e funcionários capacitados para o confinamento na propriedade e acaba pagando pelos boitéis porque encontra comodidade”, afirma o pecuarista José Honório Gastaldi.

No sistema adotado para aproveitar a capacidade ociosa no confinamento, o animal chega a comer 25 quilos por dia, acumulando uma engorda diária de 1,5 quilos, já que a ração é colocada no cocho a cada três horas, com o objetivo de ficar sempre fresca. Nos boitéis, a diária custa em torno de R$7,30, e o animal fica hospedado por cerca de dois a quatro meses com o objetivo de ganhar a média de 200 quilos. Depois de passar por uma alimentação especial, o boi segue para abate, sem voltar para a propriedade do dono.

Sem contar que os frigoríficos chegam a pagar um extra de até R$ 3,00 por causa da qualidade da carne e da padronização da carcaça. Por isso, a expectativa é boa para quem investe nos boitéis Brasil afora. Num evento, em junho deste ano, voltado ao setor, o gerente de confinamento dos Cetaps, Centros de Tecnologia da Aliança da Produtividade, José Bischofe, apresentou uma série de informações para ajudar na tomada de decisão.

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Segundo ele, o cenário é favorável, considerando a redução dos custos da arroba produzida. Insumos, como milho, silagem e farelo de soja, tiveram queda significante nos preços, viabilizando a engorda no cocho. A notícia realmente anima pecuaristas, principalmente os de Mato Grosso, já que o Estado é um dos maiores produtores de milho. Mas a queda no preço dos insumos não é a única energia que eles ganham. Os criadores começam aderir à tecnologia no campo, quando não levam os animais para os boitéis nesta época seca.

Geislaine Fernandes da Silva é pecuarista na Gleba Rio Vermelho em Rondonópolis e adotou há dois anos um sistema de cocho diferente para alimentar o gado. “Utilizamos o cocho bag pela facilidade, custo beneficio. Ele é mais leve, prático de montar. Como faço rotação no sítio de acordo com a época do ano, esse cocho para gado me facilita", diz ela.

A pecuarista tem 17cochos na propriedade e faz a montagem deles de acordo com a demanda de gado de engorda e gado leiteiro, ou seja, instala de acordo com a necessidade. "O cocho de plástico resseca no sol, já o de cimento machuca animal, sem contar que se degrada. Já o cocho de bag, eu monto e desmonto a hora que eu quiser. Com certeza, vai durar mais", afirma Gislaine. A pecuarista diz ainda que, num cocho de cimento de 10 metros, ?ela não consegue alimentar 15 vacas, enquanto, no de bag, ela alimenta no mínimo 17. "O cocho bag é essencial hoje para alimentarmos as 100 vacas que temos na Gleba Rio Vermelho. Ele veio pra ajudar o pecuarista, graças à sua praticidade e custo benefício", afirma. ?A notícia anima principalmente os fabricantes deste tipo de cocho sustentável.

Em Mato Grosso a ReciclaBag foi inaugurada em 2008 e passou a oferecer diversos materiais de bags. "O cocho é mais uma de nossas apostas e veio para agregar valores aos setores do comércio, indústria e agropecuário. Ele nada mais é do que um upgrade no espaço onde o animal se alimenta; é versátil, evita empoçamento de água e tem baixo custo”, informa Douglas Fonseca de Oliveira, sócio proprietário da ReciclaBag.

O empresário informa ainda que o cocho é fabricado, conforme as normas ABNT, com tecido reciclável, 100% virgem, de polipropileno e polietileno, tratado contra raios ultravioleta e faz questão de destacar que a boa aceitação que tem tido no mercado deve-se à garantia da marca ReciclaBag, uma empresa mato-grossense, que atua neste ramo há mais de 9 anos, investindo constantemente em inovação tecnológica, qualificação profissional dos funcionários e logística. "Hoje atendemos pecuaristas de todo o Brasil, inclusive de países que integram o bloco Mercosul. Temos filiais em pontos estratégicos do país, o que facilita a logística. A entrega é rápida e eficaz", pontua Douglas. Os interessados em conhecer mais sobre o cocho bag podem acessar o site: www.cochobag.com.br.

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