A primeira reunião efetiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, que aconteceu nesta quinta-feira (5) na Câmara Federal, em Brasília, foi marcada por muita discussão.

O deputado Adilton Sachetti (PSB-MT), indicado para atuar como suplente, também participou da reunião. “Estamos vendo um desmando na Petrobras, um acobertamento total dos fatos. Tem-se a impressão que não houve nada, que isso é uma invenção da imprensa e da oposição, mas não é. Isso é resultado da malversação da empresa e precisa ser apurado nessa CPI”.

Ao todo há 334 requerimentos na pauta da Comissão, instalada na Câmara dos Deputados no último dia 26 para investigar irregularidades cometidas na estatal envolvendo esquemas de corrupção e desvio de dinheiro público.

Ao final de cinco horas de reunião foi aprovada a convocação do ex-diretor da Petrobras, Pedro Barusco.

O prazo de funcionamento da comissão é de 120 dias, prorrogável por mais 60. A CPI tem poderes de investigação equiparados aos das autoridades judiciais como determinar diligências, ouvir indiciados, inquirir testemunhas, requisitar de órgãos e entidades da administração pública informações e documentos, tomar depoimentos de autoridades federais, estaduais e municipais, bem como requisitar os serviços policiais.