Todas as ambulâncias e veículos destinados ao transporte de pessoas enfermas da rede pública ou conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS), com atuação no Estado de Mato Grosso, deverão ser equipados com ar-condicionado que contenha regulador de temperatura para ar frio e quente.
Esta é a proposta do deputado Sebastião Rezende (PSC), que apresentou projeto de lei (nº 87), com o objetivo de dar mais comodidade aos pacientes transportados pelos veículos públicos.
Ele entende que os veículos dotados de ar-condicionado, que tenham reguladores de temperatura para ar quente e frio, certamente, tornarão menos penosos os deslocamentos de pessoas enfermas que necessitem deste transporte para buscarem o tratamento necessário para sua saúde, bem como para seus acompanhantes e também para os trabalhadores que têm estes veículos como instrumento de trabalho.
“Em Mato Grosso, a maioria das cidades é quente, no entanto também há de se falar de regiões frias, a exemplo de Chapada dos Guimarães, Campo Verde, Primavera do Leste, o que aponta para a necessidade do veículo estar apto a se adequar à diversidade climática do Estado para um melhor atendimento do paciente”, lembrou Rezende.
Vale destacar que a disponibilização deste equipamento será obrigatória em todos os veículos previstos pela Lei. Para os veículos adquiridos antes da vigência desta lei e que não se enquadrem nas condições ora estipuladas terão o prazo de um ano, para se adequarem à mesma ou serem substituídos.
O deputado disse também que a finalidade maior do projeto é resguardar a saúde dos enfermos, acompanhantes e trabalhadores de ambulâncias.
“Somente quem já precisou utilizar um transporte para realizar tratamento em outro município, ou mesmo foi atendido por um período prolongado em alguma ambulância, sabe o desconforto de permanecer em um veículo totalmente sem climatização e abafado”, apontou Rezende.
O deputado afirmou que viajar, em qualquer das regiões, em veículos não adequados com aparelhos capazes de manter uma temperatura agradável em seu interior não é uma tarefa fácil para quem está em perfeitas condições de saúde, sendo este desconforto agravado quando no interior dos veículos viajam pessoas doentes.
“Além disso, as pessoas enfermas devem desfrutar de um mínimo de conforto para amenizar o seu sofrimento e não ter a dor ampliada por um equipamento de baixo custo que poderá aquecer ou resfriar, conforme a necessidade de cada local”, revelou ele.
