Representantes da Prefeitura conhecem proposta para instalação de usina de etanol de milho

Redação PH

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Representantes da Prefeitura conhecem proposta para instalação de usina de etanol de milho

Membros das equipes técnicas das Secretarias de Agricultura, de Desenvolvimento Econômico e da Receita estiveram presentes, nesta terça-feira (15), em apresentação do projeto da empresa argentina HDT sobre usinas de etanol de milho. Em pauta, a discussão e avaliação da vinda da empresa para a instalação de uma usina modelo em Rondonópolis.

Entre as vantagens da utilização do milho para a fabricação do etanol está o fato de poder ser 100% aproveitado. Além da produção do combustível a partir do cereal, o bagaço é destinado à ração de animais. “O projeto é totalmente ecológico, não gera poluentes e está focado na sustentabilidade”, comentou o secretário de Agricultura, Gladston Alves Moreira.

Para o sócio- proprietário da HDT, Roberto Griner, a escolha do Mato Grosso como porta de entrada para a execução do projeto deve-se ao fato do estado ser uma região onde o milho é barato e precisa ser industrializado. Ele explicou também a opção por Rondonópolis para iniciar o projeto: “Aqui, a criação de gado faz parte da economia local e o pecuarista, que está sofrendo por causa das variações do preço do alimento, consegue a ração a partir do etanol que produz. Além disso, a usina gera mais energia do que consome e não é preciso transportar o DDG – que é a nutrição animal e, assim, conseguimos economizar no frete, não tem que secar o subproduto e agregamos valor na origem”.

Após a instalação da usina modelo, a HDT vai poder captar clientes e vender miniusinas. “Tanto a venda como o funcionamento das usinas vai beneficiar o município com arrecadação de impostos”, destacou o secretário de Agricultura. Em contrapartida a Prefeitura entra com a doação do terreno para a construção da usina modelo.

Mas a preocupação primordial da Administração Municipal, como frisou Gladston, é com a questão social: “A maior colaboração dessa empresa será a geração de empregos. Só um miniusina requer 50 profissionais para sua instalação. E, posteriormente, cada usina vai empregar de quatro a oito trabalhadores”.

Agora, as secretarias presentes na reunião vão avaliar as questões levantadas para definir sobre a vinda da empresa. “Vamos fazer uma análise criteriosa e subsidiar o prefeito com informações para, então, tomarmos uma decisão”, afirmou Gladston. Segundo ele, essa definição deve ser apresentada em, aproximadamente, um mês.

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