Reinaldo Morais: “VLT inacabado é o memorial da corrupção”

Reinaldo Morais: “VLT inacabado é o memorial da corrupção”

Durante entrevista concedida no programa “A Notícia de Frente”, da TV Vila Real, na terça-feira (20.10), o candidato ao Senado pela Coligação Muda Mato Grosso, Reinaldo Morais (PSC-MT), criticou a falta de definição das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos, o VLT, que era pra ter sido entregue no ano de 2014, quando Mato Grosso sediou a Copa do Mundo de Futebol.

Passados seis anos, a obra de mobilidade que prometia revolucionar o transporte coletivo da região metropolitana, Cuiabá e Várzea Grande, segue inacabada e sem nenhuma previsão de conclusão. “Eu sou totalmente a favor que a obra seja terminada. É um descaso o que estão fazendo com o VLT. Ninguém pegou esse problema de frente, para resolver. Já trocou de governador, de prefeito e o VLT continua do mesmo jeito”, disse Reinaldo Morais.

Conforme o Movimento Pró-VLT, a obra já custou mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos e continua onerando. Todo mês, o governo paga R$ 12,2 milhões referente à parcela do empréstimo feito para a construção do metrô de superfície, que já deveria ter começado a rodar na Copa de 2014.

Para Reinaldo Morais, a falta de conclusão é um desperdício de dinheiro público, como um grande “elefante branco”, visível para todos que passam pelas principais avenidas da capital. “O VLT precisa ser entregue. Primeiro, pelo fato de já ter sido gasto bilhões de reais. Segundo, porque o VLT inacabado é o memorial da corrupção. Vamos fazer tudo certinho, entregar com qualidade, como as pessoas merecem, assim a população vai ver que podemos fazer do jeito certo”, pontuou o candidato.

Conforme o projeto, o sistema de VLT teria 22,2 km de extensão dividido em duas linhas. A primeira linha seria implantada ligando o Centro Político Administrativo (CPA), em Cuiabá ao Aeroporto Internacional de Cuiabá, em Várzea Grande, já a segunda linha ligaria a Região do Coxipó ao Centro Sul, ambas em Cuiabá. O meio de transporte teria 32 estações e tem o custo estimado em 1,4 bilhão de reais. Foram comprados 40 trens, que atualmente estão sem uso na região.

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