Reginaldo aciona MP cobrando reabertura da UTI pediátrica

Redação PH

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Reginaldo aciona MP cobrando reabertura da UTI pediátrica

O vereador Reginaldo Santos (PPS) entregou na tarde de segunda-feira (13) uma representação ao Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal pedindo providência no imbróglio envolvendo o fechamento da UTI pediátrica da Santa Casa de Rondonópolis.

No documento com três páginas, Reginaldo demonstra preocupação com o fechamento do local há mais de 40 dias.

“É um crime o que estão fazendo, o MP tem que investigar e denunciar os culpados pelo descaso com a UTI. Não se brinca com a vida de pessoas dessa forma, duas crianças já morreram por falta de atendimento. Aqueles que necessitam de um local com tal estrutura, quando tem vaga são encaminhado p Cáceres ou Cuiabá. Algo precisa ser feito em caráter de urgência”, cobra.

O legislador ainda pediu em sua redação fiscalização rígida para todos os envolvidos nos pagamentos de repasse para o hospital filantrópico.

“Dentre as atribuições do Ministério Público está a fiscalização também em redes filantrópicas. Rondonópolis dispõe de promotores íntegros e sensíveis a causas como esta. Não tenho dúvida que providências serão tomadas pelo órgão e finalmente vamos descobrir por que o governo do Estado se nega a reconhecer qualquer tipo de dívida ou déficit com a Santa Casa”, pontua.

Mas antes da investigação sobre os repasses para a UTI pediátrica, o vereador espera que o MP entre com o pedido de reabertura imediata da unidade.

“É preciso saber o que está acontecendo com toda certeza, mas também é necessário reabrir as portas da UTI. Se o Estado deve, terá que pagar nem que seja através do bloqueio de bens ou até ajuste de valores. Aliás a UTI pediátrica só foi viabilizada em Rondonópolis, depois de uma ação da mesma natureza”, completa.

A UTI pediátrica, na Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis foi inaugurada no dia 23 de agosto de 2016.

Adequação da estrutura e equipamentos custeada com recursos bloqueados da conta do Estado.

A ação judicial foi movida pelo Ministério Público Estadual, através do promotor de justiça Ari Madeira.

O investimento foi de quase R$ 4 milhões.

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