Refazer provas antigas pode ajudar estudante a se preparar para o Enem

Redação PH

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Refazer provas antigas pode ajudar estudante a se preparar para o Enem

Para obter bons resultados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é preciso aderir a uma rotina de estudos. Além dos conteúdos aprendidos e revisados durante o ano letivo, professores recomendam estudo por meio de provas de edições passadas do exame.

Na avaliação da professora de história do Centro de Ensino 10 de Ceilândia, Kamila Figueiredo, além de obter um cronograma de estudos e se dedicar à parte teórica, é fundamental para o candidato refazer provas antigas do Enem para se familiarizar com a avaliação.

Confiracadernos de provas de edições passadas do Enem.

“Considero muito importante estudar por meio de provas antigas. Esse é o principal método de estudo para o exame, pois é possível conferir como a banca responsável pela avaliação cobra o conteúdo”, destacou. “O ideal é refazer a prova toda. Se possível, o candidato deve tirar um tempo para fazer a prova, como se fosse uma situação real”, recomendou a profissional em educação.

O Enem tem como principal objetivo avaliar o desempenho escolar e acadêmico ao fim do ensino médio. Porém, o resultado da avaliação pode ser usado em processos seletivos para vagas no ensino público superior, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas de estudo em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), e para obter financiamento do Fies.

A candidata ao Enem 2017, Daniela Silva, por exemplo, fará o exame com o objetivo de utilizar a nota, por meio do Sisu, para concorrer a uma das vagas do curso de psicologia da Universidade de Brasília (UnB). A estudante também aderiu a revisão de provas antigas em seu cronograma de estudos.

“Respondo provas de edições anteriores no cursinho e em casa. Considero uma boa estratégia, porque fica mais fácil entender a prova, entender o que a banca pede e a maneira como eles fazem isso”, disse.

Prova

O exame, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação (MEC), é composto por quatro provas objetivas e uma redação. Cada uma contém 45 questões de múltipla escolha.

A partir deste ano, a prova acontecerá em dois domingos consecutivos. No dia 5 de novembro, será aplicada a prova com conteúdo das áreas de linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências Humanas e suas Tecnologias e redação.

Já em 12 de novembro, segundo domingo, os candidatos terão que responder perguntas sobre ciências da natureza e suas tecnologias, além de solucionar questões de matemática e suas tecnologias.

Qualquer pessoas pode fazer o Enem. Entretanto, participantes com menos de 18 anos, que concluirão o Ensino Médio após o ano letivo de 2017, os chamados treineiros, podem usar o resultado somente para uma autoavaliação de conhecimentos.

Formulação da prova

Entre 1998 e 2008, as provas eram estruturadas a partir de uma matriz de 21 habilidades, em que cada uma delas era avaliada por três questões. Assim, a parte objetiva das provas era composta por 63 itens interdisciplinares aplicados em um único caderno.

A partir de 2009, as provas objetivas passaram a ser estruturadas em quatro matrizes, uma para cada área de conhecimento. Cada uma das quatro áreas é composta por 45 questões. Cada um dos cadernos, na nova edição do exame, é composto por duas áreas de conhecimento, totalizando 90 questões por caderno.

Inscrições

Cerca de 6,2 milhões de candidatos já se inscreveram no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017, segundo balanço do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O período de inscrições terminou no dia 19 de maio.

O valor da taxa de inscrição do Enem 2017 foi de R$ 82. O prazo para os candidatos realizarem o pagamento foi dia 24 de maio.

Saiba maisinformações sobre o Enem por meio do site do Inep.

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