Projetos de ressocialização em Nortelândia têm artesanato sacro e costura

Redação PH

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Projetos de ressocialização em Nortelândia têm artesanato sacro e costura

O artesanato produzido por reeducandas da unidade prisional feminina de Nortelândia encantou o público que visitou o estande do Sistema Penitenciário durante a Caravana da Transformação em Tangará da Serra.

Peças de arte sacra e decorativas e as telas em acrílico são os principais produtos confeccionados por um grupo de reeducandas que aprendeu o ofício com a artesã e agente penitenciária, Cleusa Fardin. Ela conseguiu comercializar 12 telhas decorativas, entre as pessoas que visitaram a exposição, além das imagens sacras. A renda com a venda é revertida na compra de mais materiais e uma parte vai para as reeducandas. Cleusa sempre procura expor os trabalhos em espaços públicos, feiras e exposições, como forma de divulgar a atividade e ajudar na ressocialização das reeducandas.

A diretora da unidade, Adriana Quinteiro, destaca que o projeto de artesanato é um dos mais bem-sucedidos entre as mulheres custodiadas. “Muitas entraram no projeto sem saber nada e hoje pintam peças com muita habilidade. É uma atividade para elas dentro da unidade e também de profissionalização, pois quando saírem poderão ter uma renda”.

Além do artesanato, as reeducandas também trabalham com corte e costura. Em setembro deste ano, um grupo de dez delas concluiu o curso de qualificação de costura em malha ofertado pelo Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt), em parceria com a Prefeitura de Nortelândia e a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, por meio da unidade prisional. O instituto forneceu as máquinas industriais, materiais necessários, como tecidos e linhas, e também instrutores capacitados.

De acordo com a diretora da unidade, os critérios de seleção das recuperandas para participarem do curso foram o bom comportamento e o desejo de novas perspectivas de vida. Finalizadaa capacitação, elas começaram a confeccionar os uniformes para a cadeia de Barra do Bugres.

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