Projeto SOS Abelhas combate ataques de enxames sem causar danos aos insetos

Objetivo é combater os ataques de abelhas, sem exterminá-las e, ao mesmo tempo, tirar proveito do mel como produto, estimulando a economia local - Foto: Governo do Rio Grande do Sul

Projeto SOS Abelhas combate ataques de enxames sem causar danos aos insetos

O Instituto Federal de Sergipe (IFS) criou o projeto SOS Abelhas para combater ataques de enxames de abelhas sem causar danos aos insetos e ao meio ambiente. Com a ajuda do Corpo de Bombeiros e da Federação Apícola do Estado, o projeto prevê tirar proveito do mel produzido pelas abelhas, estimulando a economia local.

De acordo com o professor Wilams Gomes, que leciona a disciplina de apicultura e meliponicultura no campus do IFS, as abelhas são os principais agentes polinizadores do meio ambiente. “Mais de 70% do que a gente consome de alimentos são produtos da polinização das abelhas”.

O Brasil é o País com maior número de abelhas na América Latina. De acordo com informações do Ministério da Saúde, entre 2000 e 2017, foram registrados 138 mil casos de acidentes com abelhas. Em Sergipe, 80% das ocorrências com insetos estão relacionadas às abelhas africanizadas em áreas urbanas. No estado, 20% das chamadas de ocorrências atendidas pelo Corpo de Bombeiros envolvem esses pequenos insetos. Além disso, a população corria risco com os enxames em áreas urbanas.

Com o projeto, o número de chamadas ao Corpo de bombeiros para a retirada de enxames de abelhas diminuiu, principalmente entre os meses de outubro e fevereiro, período que aumenta o número de ocorrências na capital Aracaju.

Caixa isca

Com o SOS Abelhas, os animais são capturados e repassados aos apicultores locais. É utilizada a chamada “caixa isca”. “Com esse projeto a gente espalha as caixas iscas na cidade. O número de enxames capturados é grande. Isso aumenta o número de colmeias para o apiário de cada apicultor. Aumenta também na produção da na produtividade de mel e de todos os derivados, está sendo bem interessante para a gente”, explica o apicultor Roberto Moura.

Com informações do Ministério da Educação e do Instituto Federal de Sergipe

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