Projeto prevê campanhas sobre direito de grávidas ao atendimento odontológico gratuito

Projeto prevê campanhas sobre direito de grávidas ao atendimento odontológico gratuito

Projeto prevê campanhas sobre direito de grávidas ao atendimento odontológico gratuito

Alterar as normas da Política Estadual de Saúde Bucal, com campanhas que divulguem a existência de atendimento odontológico gratuito para gestantes no período pré-natal. Este é o conteúdo do projeto de lei de autoria do deputado Adalto de Freitas (Patriota), que altera a Lei nº 10.116/2014.

As alterações propostas pelo deputado à lei vigente tem o objetivo de divulgar e massificar a informação sobre a assistência necessária  e eficaz para a saúde bucal das grávidas, evitando fatores que podem ocasionar mortalidade infantil ou nascimento prematuro.

De acordo com o projeto, além do direito as informações, será feito um trabalho de prevenção sobre hábitos alimentares e higiene bucal.

A proposta prevê, também, exames de identificação de risco à saúde bucal, bem como diagnóstico de lesões de cárie e necessidade de tratamento curativo; diagnóstico de gengivite ou doença periodontal crônica.

“A finalidade é que todas as gestantes tomem conhecimento do atendimento odontológico disponível. Sabemos que saúde bucal está intrinsecamente ligada à saúde de bebês prematuros”.

“Há tempos está sendo feito um estudo e evidências científicas mostram que as infecções bucais da gestante ocasionam partos prematuros e nascimento de bebês com baixo peso e esse atendimento precisa ser feito”, afirma Adalto de Freitas.

O presidente do Conselho Regional de Odontologia (CRO), Luiz Evaristo Volpato, declarou em entrevista à imprensa que a saúde bucal não está separada de todo o resto do corpo.

Ao contrário, ela faz parte do todo. Assim, por meio da corrente sanguínea, bactérias e mediadores inflamatórios presentes na infecção bucal podem chegar ao útero materno provocando reações indesejáveis.

O especialista reiterou que a relação entre mortalidade e saúde bucal é bem conhecida pela comunidade odontológica.

Ele destaca que no Brasil existem políticas públicas inseridas no Programa Saúde da Família e até mesmo no cartão de pré-natal disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), entretanto, pode ocorrer por falha do sistema ou por desconhecimento da população a existência deste atendimento.

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