Projeto de reinserção social é implementado no município em parceria com a Fiocruz

Redação PH

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Projeto de reinserção social é implementado no município em parceria com a Fiocruz

Buscar resgatar vidas por meio da geração de renda e da moradia é o objetivo das consultorias que serão realizadas no município pelo Projeto Rede da Fiocruz. Focado na intersetorialidade consultores estarão em Rondonópolis para orientar os cooperados da Coopercicla e os gestores municipais a encontrar fórmulas de reinserção social que abranjam os catadores que terão que deixar o ‘lixão’ em função do fechamento do local e instalação do aterro sanitário, além de firmar novas parcerias para reinserção de moradores de rua e usuários de drogas.

Na segunda (12), a interlocutora do Projeto Rede para o Centro-oeste, Márcia Totugue, esteve em reunião na Secretaria Municipal de Promoção e Assistência Social com representantes das secretarias de Habitação e Cultura, Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear) e Coopercicla para definir um plano de ação de reinserção social no município.

Segundo Márcia, o Projeto Rede tem a função de levar as políticas públicas até o cidadão que não tem acesso a elas por estarem em condição de vulnerabilidade, especialmente em situação de rua e em uso prejudicial de drogas, levando até essas pessoas a ideia do trabalho e da moradia. “A busca é a de promover a dignidade do cidadão”, explica.

Uma das possibilidades é ampliar o projeto já desenvolvido pela Coopercicla, que reúne pessoas que trabalham na reciclagem de lixo há cinco anos na cidade. Incluir na cooperativa os catadores que hoje buscam material reciclável no ‘lixão’ e que devem ser reinseridos para trabalharem no aterro sanitário que será instalado num prazo de 60 dias, além de firmar parcerias para atender usuários do Centro Pop e do Caps-AD que queiram se reinserir no mercado de trabalho.

De acordo com o diretor-técnico do Sanear, Hérmes Ávila, o Projeto Rede pode auxiliar muito o processo de reinserção pelo qual terão que passar os catadores de lixo com a implantação do aterro e desativação do ‘lixão’. “Hoje há cerca de 50 catadores no ‘lixão’ que terão que se organizar em cooperativa para trabalharem no aterro sanitário. É um problema social que precisa ser resolvido com urgência e prioridade da gestão municipal”, destaca.

Conforme a articuladora do Projeto Rede no município, a psicóloga Rhafaela Salgado, é fundamental que se trabalhe a reinserção das pessoas em vulnerabilidade, tanto em situação de rua como aquelas que fazem uso prejudicado de drogas no mercado de trabalho e uma ação junto a Coopercicla pode contribuir para resgatar a dignidade de várias pessoas, bem como potencializar o trabalho já desenvolvido pela cooperativa.

Em Mato Grosso, apenas Rondonópolis e Várzea Grande aderiram ao Projeto Rede. No município, a adesão ocorreu em 2015, mas somente agora está sendo realmente implementado.

A reunião contou com a articulação do gerente do Departamento de Proteção Social Especial da Secretaria de Promoção e Assistência Social, George Ribeiro, e com a participação do representante da Coopercicla, Kássio Gomes Elias.

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