Projeto autismo na Escola chega na ACIR

Projeto autismo na Escola chega na ACIR

Projeto autismo na Escola chega na ACIR

Uma palestra com a neuropsicóloga e criadora do projeto ‘Autismo, uma realidade’, Erica Rezende Barbieri, atraiu empresários, professores, estudantes universitários e familiares que têm pacientes de autismo, para a palestra que chamou a atenção de todos.

De acordo com a palestrante, divulgar o tema, fazer com que as pessoas conheçam e saibam lidar com autistas, é metade do tratamento.

“Precisamos divulgar para que as pessoas identifiquem, conheçam e enfim aprendam mais sobre o autismo, só assim os pacientes terão tratamento digno e desenvolvimento social garantido”.

Levantamentos locais apontam 150 pacientes entre três e 16 anos de idade matriculados em escolas de Rondonópolis. “Esse número nos dá uma perspectiva de pelo menos 300 autistas na cidade, muitos sem diagnóstico e sem o devido tratamento”, aponta Erica Barbieri.

A neuropsicóloga decidiu levar o projeto Autismo, uma realidade para todos os lugares para que as pessoas percebam que é preciso prestar atenção nos comportamentos.

“Quando as pessoas compreendem o universo do autista, percebem o quanto é difícil o entrosamento dele no meio escolar, familiar ou social, e que tudo isso tem tratamento certo e eficiente, a vida de todos se torna mais agradável. Falta mesmo, no geral, é dar o devido valor à questão do diagnóstico e do tratamento, só isso”.

Erica alertou para os sintomas que o autista apresenta e que devem ser considerados pelos familiares.

“Normalmente eles gostam do silêncio, do isolamento e têm muita dificuldade para dormir e se concentrar. Tudo isso pode servir de alerta aos familiares, já que até mesmo o diagnóstico clínico pode ser difícil nos primeiros anos de vida”.

Rosângela de Souza Nogueira é mãe de um menino de seis anos que aos três foi diagnosticado com autismo.

“A princípio meu filho não dormia, tinha um comportamento irritado, corria, gritava. Tudo isso era estranho e os médicos não sabiam o que tratar. Foi bem complicado até que as investigações concluíram que era autismo”.

“A descoberta da doença e o diagnóstico feito em São Paulo, foi simplesmente o começo de uma nova vida para toda a família. Hoje meu filho convive com todos, vai a escola, se socializa, evoluiu muito e tem uma vida social. É outra vida para todos nós”, conta a mãe.

Trazer a palestra para a Entidade foi uma iniciativa do Projeto Empreender da ACIR. “Nós pensamos também no nosso associado, que precisa saber identificar, tratar e entender as pessoas com autismo. Foi muito importante”, disse Sandra Viana, consultora do Empreender.

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