Professores da Unemat paralisam atividades em 13 campi por reajuste

Redação PH

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Professores da Unemat paralisam atividades em 13 campi por reajuste

Cerca de 1.200 professores dos 13 campi da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) no estado paralisaram as atividades desde segunda-feira (25) para cobrar reajuste salarial. O governo prometeu reajuste de 6,22% reivindicado pelos profissionais, mas dividido em duas parcelas. Deve pagar 3,11% na folha do mês de maio e o restante em novembro. Quinze mil alunos estão sem aula.

Segundo a Secretaria de Gestão do Estado, a categoria ainda não formalizou qualquer reivindicação, nem reunião, para tratar das demandas. Ainda de acordo com a assessoria, representantes dos professores da Unemat participaram da reunião, na última segunda-feira (25), que tratou do reajuste inflacionário referente à Revisão Geral Anual (RGA).

A maioria dos professores não acatou a proposta do governo e quer receber o reajuste de uma vez só. A paralisação segue até sexta-feira (28), até que uma nova proposta seja feita.

Segundo o representante da Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Mato Grosso (Adunemat), Luiz Jorge da Silva, a categoria ainda deve avaliar se entrará em greve.

O estudante Luan Benedito Oliveira da Silva, do 3º semestre de matemática, disse que parte dos alunos não concorda com a paralisação, pois o semestre já está perto do fim. “A maioria dos alunos não concorda com essa greve. Muitos vão ser prejudicados”, disse Luan.

Conforme o reitor da Unemat, Leonir Amantino Boff, os professores também reclamam da precariedade da infraestrutura das unidades e da falta de transparência do repasse do governo, além da precariedade nos contratos dos professores substitutos contratados, 13º salário, aumento da viagência dos contratos e a realização de processo seletivo a cada semestre.

Os professores e os técnicos se reuniram nesta terça-feira (26), em Cáceres, a 220 km de Cuiabá, em assembleias separadas, para discutir a proposta e decidiram se continuam ou não a paralisação. Os professores rejeitaram a proposta do governo e os técnicos decidiram não entrar em greve e retornaram às atividades nesta quarta-feira (27).

Estão sem aula os estudantes dos campi localizados nos seguintes municípios: Alta Floresta, Alto Araguaia, Cáceres Barra do Bugres, Colíder, Diamantino, Juara, Luciara, Nova Mutum, Nova Xavantina, Pontes e Lacerda, Sinop e Tangará da Serra.

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