Além da greve estudantil contra o aumento do Restaurante Universitário nos campus de Cuiabá, Sinop, Araguaia, Várzea Grande e Rondonópolis, a UFMT pode sofrer também uma greve dos professores.
De acordo com os docentes a proposta de alteração no RU é “a ponta do iceberg”, ou seja, reflexo das políticas implementadas pelo governo federal (cortes de recursos que se acentuaram em 2014 e reduziram o orçamento a cerca de 1/3 do que era há quatro anos).
Atualmente, mais de 60% dos gastos da Universidade são com empresas terceirizadas – alimentação, limpeza, segurança. Segundo informações, os contratos são milionários, e esse é um dos pontos centrais da discussão.
A alternativa seria a revisão dos contratos e maior autonomia da instituição, estatizando o restaurante e contratando servidores por outro modelo, que não o terceirizado.