Produção industrial inicia 2016 com crescimento

Redação PH

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Produção industrial inicia 2016 com crescimento

A produção industrial brasileira cresceu 0,4% em janeiro em relação a dezembro de 2015, na série livre de influenciais sazonais, interrompendo um período de sete meses de quedas consecutivas, quando acumulou perdas de 8,7%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Brasil (PIM-PF), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (4).

Segundo o IBGE, o setor industrial, em janeiro de 2016, "volta a mostrar um quadro de maior ritmo produtivo, expresso não só no avanço de 0,4% na comparação com o mês imediatamente anterior, que interrompeu sete meses consecutivos de queda, mas também no predomínio de taxas positivas entre as grandes categorias econômicas e as atividades investigadas”.

Média global

O crescimento de 0,4% na atividade industrial reflete resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas e em 15 dos 24 ramos pesquisados. Entre os setores, a principal influência positiva foi registrada por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com avanço de 2,8%, segunda taxa positiva consecutiva, acumulando expansão de 6,6%.

Já entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de capital, ao avançar 1,3%, e bens intermediários (0,8%) mostraram as expansões mais acentuadas em janeiro de 2016.

O setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis fechou janeiro de 2016 com crescimento de 0,3%, a terceira expansão consecutiva, com ganho acumulado de 0,8%. Já o segmento de bens de consumo duráveis (-2,4%) teve o único resultado negativo em janeiro, após avançar 8% em dezembro, quando interrompeu quatro meses consecutivos de redução na produção.

Ainda segundo a pesquisa do IBGE, os segmentos de bens de consumo duráveis (0,7%) e de bens de consumo semi e não duráveis (0,2%) assinalaram taxas positivas em janeiro, com o primeiro interrompendo 13 meses consecutivos de queda, e o segundo voltando a crescer, após comportamento negativo desde julho de 2015.

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