Produção de teca em Mato Grosso será destaque no 4º Encontro Brasileiro de Silvicultura

Redação PH

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produção de teca em mato grosso será destaque no 4º encontro brasileiro de silvicultura

Produção de teca em Mato Grosso será destaque no 4º Encontro Brasileiro de Silvicultura

Líder nacional na produção de grãos, Mato Grosso também é destaque por seu potencial na produção de florestas plantadas, e possui 90% da área plantada de teca no Brasil. Todos os detalhes deste segmento e resultados da produção de Mato Grosso e demais regiões do país serão apresentados por especialistas da Associação dos Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta), durante o 4º Encontro Brasileiro de Silvicultura.

O evento acontece nos dias 09 e 10 de abril, no Centro de Eventos Ribeirão Shopping, em Ribeirão Preto (SP). O Encontro será o principal palco de discussões sobre silvicultura do Brasil. Devido à relevância do tema, o evento reúne formadores de opinião do mercado florestal brasileiro. Nele tendências e soluções são apresentadas e discutidas promovendo o intercâmbio técnico-científico entre profissionais e instituições que atuam na área florestal.

O 4º Encontro Brasileiro de Silvicultura é um evento técnico que antecede a Expoforest 2018 – Feira Florestal Brasileira. A feira será realizada de 11 a 13 de abril, em Santa Rita do Passa Quatro, região de Ribeirão Preto (SP), levando aos visitantes informação e conhecimento sobre a realidade das florestas plantadas no Brasil.

De acordo com secretário geral da Arefloresta, Fausto Takizawa, o Brasil possui um pouco mais de 80 mil hectares de teca plantada, sendo que 70 mil é no estado de Mato Grosso. Com destaque para as cidades de Cáceres, Porto Esperidião, São Jose do Quatro Marcos, Tangará da Serra, Alta Floresta e Juara. E, que mais de 90% do volume da teca produzida no Brasil segue para exportação, tendo como principal destino o sudeste da Ásia, região de origem da espécie.

“Essa é uma madeira tropical nobre plantada e de espécie exótica, visando a exportação e sua produção respeita a legislação ambiental. Hoje ela é exportada em tora, tábuas e blocos. A teca alcança dimensão de corte a partir do 10º ano, mesmo não sendo o corte final, com esse período é possível fazer uso em serraria e até exportar. Lembrando que o ciclo final é de 20 a 25 anos”, explica.

Fausto, também ressalta que a teca possui grande potencial econômico para integrar um Sistema de Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF), pois segundo alguns estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), ela tem sido destaque pelo seu retorno econômico. “Essa é uma experiência boa, pecuaristas que já inseriram a teca em seu sistema de produção, tiveram sucesso, pois em termos de rentabilidade a teca é a espécie que tem demonstrado os melhores números", acrescenta.

Para o presidente da Arefloresta, Glauber Silveira, o evento é uma oportunidade única para os participantes conhecerem o potencial da produção de teca em Mato Grosso e qual a demanda, principalmente em virtude da produção de etanol de milho e do crescimento dos Sistemas Integrados de Produção Agropecuária. “Os produtores podem conciliar o plantio de florestas com a pecuária, proporcionando sombra para o gado e benefícios econômicos para sua propriedade. Essa é uma maneira de melhorar a produtividade e os resultados dos trabalhos”, finaliza.

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