O presidente da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá Antonio Preza elogiou, nesta quinta-feira (20.09), o acordo feito pelo governador e candidato à reeleição Pedro Taques (PSDB) que garantiu o repasse de 20% dos recursos do Fundo Estadual de Estabilização Fiscal (FEEF) para os hospitais filantrópicos de Mato Grosso.

Além dos recursos, estimados em R$ 700 mil mensais para cada hospital, a gestão Taques também repassou mais de R$ 22 milhões para ajudar na manutenção dos atendimentos dos filantrópicos.

Preza disse que sempre defendeu que os hospitais filantrópicos contassem uma nova fonte de financiamento, “um dinheiro novo”, como classificou. Para ele, a sensibilidade do governador Pedro Taques ao implementar o fundo e destinar parte dos recursos aos filantrópicos irá afastar da Santa Casa novas crises financeiras.

“Há muito tempo os filantrópicos reclamam que aquilo que recebem do SUS, mesmo com os incentivos, não dá para cobrir os nossos gastos. Nós procuramos o governador para uma solução. Sempre procuramos um recurso novo que pudesse cobrir esse déficit. Pedro Taques teve essa sensibilidade”, destacou.

O presidente disse ainda que a cada dez meses a unidade tinha um déficit de R$ 7 milhões, que eram cobertos com emendas parlamentares. “Esse recurso novo veio sem contrapartida, veio para ajudar os filantrópicos, tirar os filantrópicos dessa situação de penúria que estávamos vivendo”, disse Preza.

A Santa Casa já começou a receber o dinheiro do novo fundo, a administração Pedro Taques pagou a primeira parcela em agosto. Além disso, a gestão do tucano ofereceu uma ajuda ao hospital, junto com a Prefeitura de Cuiabá.

A primeira parcela dessa ajuda já foi paga. A segunda parcela está sendo paga hoje. O repasse de R$ 6 milhões ao hospital acabou com a greve da unidade que já durava 30 dias.

O candidato à reeleição participou de uma reunião com os colaboradores da Santa Casa na manhã desta quinta. Taques falou sobre o trabalho de sua gestão em saúde pública. Lembrou que repassou mais de R$ 22 milhões aos hospitais filantrópicos – dinheiro que não estava previsto no orçamento do Estado e que foi destinado para bancar as despesas dos hospitais.

O FEEF foi criado posteriormente, como uma nova fonte de financiamento e vai dar continuidade a esse trabalho.

Taques lembrou ainda que o caos na saúde pública se deu por conta do fechamento de hospitais em Cuiabá e pela falta de abertura de abertura de novos leitos.

Para suprir isso, sua administração está construindo o novo Pronto-Socorro, custeou a abertura do São Benedito, em Cuiabá, fez convênios com hospitais municipais, aumentou os repasses fundo a fundo, como é o caso de Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis.

Para o governador, a saúde pública em Mato Grosso vai viver um novo momento já que o FEEF arrecadará R$ 180 milhões, por ano, para o setor.

Além disso, destacou ainda a execução do novo Centro de Reabilitação Dom Aquino Côrrea, o Criadac, que está sendo construído no antigo Hospital Central, obra estava parada há 30 anos; a abertura de 200 leitos de UTIs, do total de 529 leitos existentes no SUS de Mato Grosso.

“Fizemos algo inédito no Brasil, um dinheiro novo para a saúde. Arrumamos a casa para que a saúde possa entregar os serviços que a população merece”, finalizou Pedro Taques.