Prefeitura monta Câmara Técnica e obtém resultados positivos na redução da mortalidade infantil

Bebê recém-nascida morre após ser enterrada viva pela mãe
Agência Brasil/Ilustrativa

Prefeitura monta Câmara Técnica e obtém resultados positivos na redução da mortalidade infantil

Conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde e que são repassados ao Ministério da Saúde, a mortalidade infantil em Rondonópolis apresentou queda nos primeiros trimestres de 2017 e 2018 e vem se mantendo em patamares menores que no mesmo período de 2016. No primeiro trimestre de 2018, foram registrados nove óbitos de bebês até um ano, um coeficiente de mortalidade de 8,88%.

O coeficiente de mortalidade infantil é calculado levando-se em conta o número de nascidos nascimentos, dividido pelo número de nascidos vivos, vezes mil. Assim, no primeiro trimestre de 2016, o coeficiente foi de 10,97% e em 2017, no mesmo período de 7,02%.

Segundo a secretaria municipal de Saúde, um dos fatores que tem levado a melhorias no quadro da mortalidade infantil em Rondonópolis está na instituição em abril de 2017, da Câmara Técnica de Investigação e Análise de Óbitos Fetal, Infantis, de Mulheres em Idade Fértil e Materna.

Com a instituição da Câmara Técnica, que conta com uma pediatra e uma obstetra, além da participação de representantes dos departamentos da Saúde, bem como de hospitais, a análise dos óbitos que antes era feita em Cuiabá, e demorava para que os resultados chegassem em Rondonópolis, agora é feita na cidade, com muita mais rapidez.

Essa rapidez permite que a análise das causas dos óbitos e as medidas para que se evite novos casos sejam adotadas rapidamente, trazendo melhorias que evitem a mortalidade infantil em Rondonópolis. A expectativa da Saúde é que com o trabalho da Câmara Técnica os coeficientes caiam ainda mais com o tempo.

De acordo com a Saúde, as principais causas de mortalidade infantil estão nas afecções originárias no período perinatal nas mães, como hipertensão, alguma doença infecciosa e parasitária, lupo, anemia falciforme, doenças maternas urinárias e incompetência do colo uterino. Essas doenças são tratadas como causas evitáveis e a Câmara Técnica adota medidas para que não venham a ocorrer.

Há ainda causas não evitáveis que levam a casos de mortalidade infantil como as malformações fetais.

Números

A Saúde explica que os dados de mortalidade infantil estão sujeitos a alterações, pois demora um ano e meio para que sejam consolidados no Ministério da Saúde.

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