Prefeitura em MT investiga perda de cerca de 400 mil remédios vencidos

Redação PH

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Prefeitura em MT investiga perda de cerca de 400 mil remédios vencidos

A prefeitura de Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, abriu procedimento administrativo para apurar a perda de cerca de 400 mil remédios vencidos e ainda insumos hospitalares fora do prazo de validade. Os medicamentos foram comprados entre 2012 e 2014 e estava armazenados no Centro de Abastecimento e Distribuição de Medicamentos (Cadim), informou o Poder Executivo Municipal. Entre os itens encontrados em situação irregular estão agulha para coleta de sangue, sonda e bicarbonato de sódio.

Conforme a pasta, que elaborou relatório que será encaminhado ao Ministério Público do Estado (MPE), os remédios foram adquiridos em quantia acima da necessária. O prejuízo ainda não foi contabilizado.

"Os levantamentos feitos por nossas equipes técnicas também apontam compras em grandes quantidades próximas da data de vencimento impossível de serem consumidos, o que está gerando mais medicamentos vencidos”, disse o secretário de Saúde de Várzea Grande, Cassius Clays de Azevedo.

Segundo o secretário, foi montada uma força-tarefa na gestão dos remédios para que não haja mais prejuízos à população. A SMS informou que abriu licitação para comprar mais medicamentos, mas afirma que será adquirida quantidade de acordo com as necessidades das Unidades de Saúde e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os remédios armazenados que estão perto do vencer serão doados e outros serão trocados entre as secretarias de saúde municipais do estado para tentar diminuir a perda, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Gestão anterior

O prefeito cassado, Walace Guimarães (PMDB), que deixou o cargo no último mês de abril, disse que os remédios que venceram entre os anos de 2012, 2013 e 2014 não foram comprados na gestão dele. "Quando se compra os medicamentos, eles têm dois anos para vencer. Tentamos permutar, mas não conseguimos fazer isso com todos, ou seja, ainda ficaram vários vencidos no estoque", justificou.

Segundo ele, há itens que venceram neste mês. "Esses já são de responsabilidade da gestão atual, que tomou posse há três meses", criticou.

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