Prefeitura de Cáceres inova no Festival Internacional de Pesca e oportuniza pessoas com deficiência a participarem de prova

Prefeitura de Cáceres inova no Festival Internacional de Pesca e oportuniza pessoas com deficiência a participarem de prova

Uma das novidades do Festival Internacional de Pesca Esportiva de  Cáceres, foi a oportunidade de Pessoas com Deficiência – PcD , participarem pela primeira vez em uma prova específica para eles . Uma nova modalidade para deficientes auditivos, visuais, intelectuais, cadeirantes, amputados e outras deficiências passou a integrar as provas de barranco do FIPe.

Segundo o Secretário de Turismo da Prefeitura de Cáceres, Júnior Trindade, a deficiência não é uma incapacidade e incluir pessoas om deficiência no  festival de pesca é oportunizar a estas pessoas o direito de se integrar e socializar com outras pessoas e o meio ambiente através de uma pesca ecologicamente correta.

Júnior também conta que um deck foi construído para acomodar os cadeirantes e oportunizar uma melhor acomodação aos participantes.

Ao todo 80 pessoas com algum tipo de deficiência participaram desta prova.

Para o prefeito Francis Maris a inclusão de Pessoas com Deficiência no FIPe 2018, abriu uma oportunidade única de participação na prova de pesca, respeitando as diferenças e as potencialidades de cada um,  além de conscientizar a população a valorizar a PcD como ser social e ativo.

Participaram também 11 pescadores de Mirassol D’Oeste e 10 de São José dos Quatro Marcos.

Para a colaboradora da APAE de Quatro Marcos, Ana Lídia, o evento proporciona uma interação psicossocial e oportuniza a participação no maior festival de pesca do Brasil.

Já Sebastiana da Silva, que acompanhou seu irmão deficiente, Natalino Gabriel da Silva (62), enalteceu a  iniciativa. “ O Gabriel sempre quis participar e hoje aos 62 anos pôde realizar seu sonho de participar de uma pescaria  no FIPe, parabéns por incluírem esta modalidade”, observou Sebastiana.

O irmão e pescador com deficiência disse que estava muito feliz por ter pescado e ter fisgado uma piranha.

No final desta competição, o representante do Ranking Brasil, Luciano Cadari, validou a prova como a maior do gênero no Brasil, com 80 pessoas com deficiência em uma prova de pesca de barranco e Cáceres bateu mais um recorde.

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