A apresentação do Observatório Político integrou a programação do Seminário Novos Gestores, nesta terça-feira (25), em Brasília. O evento é realizado pela Confederação Nacional dos municípios e conta com a participação de cerca de 70 prefeitos eleitos e reeleitos mato-grossenses, liderados pelo presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Neurilan Fraga.
A ferramenta permite aos prefeitos acompanhar a atuação dos parlamentares no Congresso Nacional e fiscalizar se deputados e senadores estão votando projetos que sejam favoráveis aos municípios. O Observatório Político é uma iniciativa da CNM e pode ser acessada de forma gratuita. Os gestores podem acompanhar todos os projetos elencados como prioridade do movimento municipalista. Cerca de 40 projetos de interesse dos municípios são avaliados pelo Observatório Político no site da CNM. Com isso, cada deputado e senador é avaliado conforme a sua votação.
O presidente da AMM, Neurilan Fraga, informou que instalou na AMM dois totens com monitores de televisão e computadores que permitem o acesso às informações do observatório, além de outros dados. A ferramenta é para que os prefeitos possam acessar o conteúdo sobre a pauta municipalista, as demandas de interesse dos municípios em relação ao governo federal e também os projetos que estão tramitando no Congresso Nacional. Através do observatório, os prefeitos acompanham como está a votação dos projetos. “A AMM, como entidade representativa, pode ajudar os gestores nessas questões, orientando e esclarecendo sobre os projetos importantes em tramitação no Congresso Nacional”, afirmou.
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, ressaltou a importância do Observatório Político para os gestores. Ele reforçou que os prefeitos devem buscar informações na ferramenta e monitorar as bancadas estaduais no Congresso para que a pauta municipalista avance. Ele citou algumas pautas importantes que precisam do apoio dos gestores na aprovação das propostas. Entre elas, estão a revisão do Pacto Federativo, Isenção do Pasep nas transferências para os Municípios e Atualização dos Programas Federais e Imunidade Tributária em Saúde, Educação, Assistência Social e Segurança. “Tem que ter 50, 100, 200 gestores ligando para o parlamentar e pressionar para que os projetos sejam aprovados”, disse Ziulkoski.
