Prefeito de Nobres denuncia uso de seu nome por golpistas

Redação PH

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Prefeito de Nobres denuncia uso de seu nome por golpistas

Os dados pessoais do prefeito de Nobres, Sebastião Gilmar Luiz da Silva, estão sendo indevidamente utilizados para aplicação do chamado “golpe do envelope vazio”. Por ser uma pessoa pública, o gestor tem suas informações acessadas livremente em quaisquer documentos que contenham dados também públicos.

A sistemática dos golpistas consiste na habilitação de uma linha de telefone para entrar em contato com pessoas que tenham interesse em vender bens, passando-se pelo prefeito. Após concluída a negociação, o estelionatário acerta o pagamento via depósito bancário. A transação com o envelope vazio é realizada em um caixa eletrônico para emissão do comprovante. Os vendedores acabam sendo lesados por enviar o produto antes da confirmação do depósito pelo banco. A ação foi registrada em vários municípios do estado, como Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Jaciara e até em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

O prefeito revelou que os criminosos chegam a criar contas no WhatsApp, com fotos dele para negociar diversos produtos, como perfumes, tratores e máquinas industriais. “Há pessoas utilizando meus dados para fazer aquisição de objetos divulgados em sites de classificados, criam um perfil de WhatsApp e entram em contato com as pessoas que estão ofertando seus bens e fazem as aquisições em meu nome”, esclareceu.

A primeira ocorrência foi em março de 2015, quando o gestor recebeu em Nobres a visita de uma pessoa de Cuiabá que havia sido contatada pelos golpistas, passando-se pelo prefeito, para a aquisição de relógios para montar uma loja para a filha do gestor. Na ocasião, Gilmar da Silva esclareceu que se tratava de uma fraude.

Desde então, houve várias tentativas, algumas concretizadas. “Estamos divulgando para evitar que outras pessoas caiam no golpe e percam seus bens de forma desonesta”, assinalou. O gestor disse que já registrou boletim de ocorrência e que o caso está sendo investigado pela polícia.

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