Portadores de HIV ou Aids devem estar atentos à prevenção da Covid-19

Arquivo/Agência Brasil

Portadores de HIV ou Aids devem estar atentos à prevenção da Covid-19

Com a chegada – 38 anos depois do primeiro registro de Aids no mundo – da pandemia da Covid-19, a pessoa portadora do vírus HIV ou em tratamento da doença AIDS deve tomar todas as medidas de prevenção recomendadas para minimizar a exposição e prevenir a infecção pelo vírus da Covid-19.

A orientação é feita pela equipe técnica do Programa Estadual de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis (AIDS e Hepatites Virais), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT).

“Como a população em geral, as pessoas idosas vivendo com o HIV, com doenças cardíacas ou pulmonares, podem estar em maior risco de serem infectadas pelo vírus da AIDS e de apresentarem sintomas mais graves”, destacou a área técnica da SES-MT, em documento informativo.

Para prevenir o avanço da Covid-19 entre pessoas portadoras do HIV ou com Aids, bem como para dar maior assistência a esse público, o Serviço de Assistência Especializada (SAES) se adequou para disponibilizar um estoque apropriado de medicamentos essenciais aos pacientes, além de todas as medidas de prevenção e controle recomendadas à população.

O serviço pode ser obtido em unidades de saúde municipais dos 141 municípios do Estado, na Rede SUS (Sistema Único de Saúde).

HIV

Há exatos 39 anos, em 5 de junho de 1981, surgia no mundo o vírus do HIV – que pode provocar a Aids –, detectado pelo Centro de Controle de Doenças de Atlanta, nos Estados Unidos. Manifestava-se, então, como uma desconhecida forma de pneumonia e afetava principalmente pessoas com o sistema imunológico debilitado. Um ano depois do registro do primeiro caso, a revelação da doença foi denominada Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em 2019, aproximadamente 37,9 milhões de pessoas convivem com o HIV, que é o vírus transmissor da Aids. Dados atualizados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação têm apesentado aumento nas taxas de infecção pelo HIV em Mato Grosso.

Somente nos primeiros cinco meses de 2020, foram 278 notificações, sendo 7,9% casos para cada 100 mil habitantes, acometendo principalmente jovens entre 20 a 39 anos de idade.

Contudo, a taxa de mortalidade tem diminuído substancialmente e isso se deve ao avanço da ciência e da medicina, no que se refere à descoberta de medicamentos antirretrovirais, ao diagnóstico por meio de testes rápidos na rede pública, à distribuição gratuita de preservativos – fatores que contribuíram para a redução da transmissão vertical do HIV.

No Brasil, o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Prevenção à Aids, considerado um dos melhores do mundo.

 

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