Politec se prepara para atuar em perícias de incêndios florestais durante estiagem

Politec se prepara para atuar em perícias de incêndios florestais durante estiagem

Politec se prepara para atuar em perícias de incêndios florestais durante estiagem

Com o início do período de estiagem em Mato Grosso, os peritos oficiais criminais se preparam para o aumento do número de ocorrências de perícias ambientais relacionadas a incêndios florestais, cuja maior incidência é registrada nos períodos de setembro a outubro.

Nos últimos dois anos o Sistema de laudos da Politec registrou, em Cuiabá, 165 ocorrências de danos a flora, incluindo atendimentos de incêndio florestal. Nos meses de julho, agosto e setembro de 2018 foram registradas 68 ocorrências.

Conforme a Gerente de Perícias de Meio Ambiente, Rosangela Maria Guarienti Ventura, a atribuição da Politec em casos de incêndios florestais com suspeita criminal é verificar in loco o fato, determinar a origem do fogo, e as áreas atingidas, e apontar os prejuízos financeiros e ambientais decorrentes da prática.

Neste período, os profissionais são requisitados para atuação em operações integradas como a “abafa”, que visa fiscalizar e autuar os crimes cometidos por desmatamento e degradação florestal, queimadas não autorizadas, iincêndios florestais e outras ocorrências ordinárias.

“No estado temos dezoito peritos atuantes com expertise na tipologia do atendimento. Confeccionamos mapas temáticos da ocorrência, com localização, área de floresta e área de preservação permanente atingida, elencamos e valoramos o dano ambiental e danos materiais resultantes do evento”, citou.

A perita observa que, neste período, é registrado um maior número de queimadas, principalmente as ilegais, realizadas para futuro desmate.

No início de julho, sete peritos criminais concluíram o curso de Peritos de Incêndios Florestais, oferecido pelo Corpo de Bombeiros Militar, que teve como objetivo o aprimoramento de uma das três etapas da gestão ao fogo em Mato Grosso: prevenção, combate e responsabilização. Como questão de segurança pública, as queimadas e incêndios florestais precisam de ações de repressão para que suas reduções sejam efetivas.

“O curso foi muito proveitoso no sentido de aprimorarmos os conhecimentos de campo, de forma compartilhada com pessoas que trabalham na área de combate. Na oportunidade, foram demonstradas as zonas que tem que ser percorridas para a avaliação, as metodologias, aplicativos mais utilizados, formas de chegada e saída em pontos de dispersão de incêndios, etc. A capacitação trouxe para nós experiências in loco de como costuma se comportar a população que põe o fogo criminoso, quais os horários e os intentos”, relatou.

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