Politec perde efetivo de pessoal em Rondonópolis

Politec perde efetivo de pessoal em Rondonópolis

Politec perde efetivo de pessoal em Rondonópolis

O deputado estadual Delegado Claudinei (PSL) reuniu com a coordenadora Ariadne Nunes Ferreira de Matos e o perito Nildeson Cândido da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) de Rondonópolis, na manhã desta segunda-feira (24), em Rondonópolis (MT), para discutir as dificuldades enfrentadas pela instituição que realiza serviços de identificação civil e criminal.

Durante o encontro, os representantes da Politec apontaram que está complicado manter um quadro permanente, por um tempo significativo, de profissionais na entidade. Um dos motivos se deve as condições desfavoráveis de trabalho que levam o servidor público pedir a exoneração, aposentadoria ou afastamento por motivos de saúde ou quando ocorre a remoção estabelecida pela administração pública ou por parte do profissional que faz a solicitação e é atendida pelo órgão público.

Um caso específico enfatizado por eles, foi a recente remoção de dois servidores formados na área de ciência da computação que foram transferidos de Rondonópolis para Cuiabá (MT). “A vinda nesta reunião para atender uma solicitação dos peritos criminais dá um visão que é preciso reforçar com mais profissionais na instituição para atender as demandas. Eu que atuei há 17 anos em delegacia de polícia e, também, estou no mesmo período na região, o papel dos peritos é fundamental para investigar os casos de homicídios”, explica deputado Claudinei.

Sesp – No dia 12 de junho, o parlamentar chegou a intermediar a reunião entre representantes da Politec e o secretário de Estado de Segurança Pública (Sesp), Alexandre Bustamante, para discutir a situação enfrentada pela instituição por falta de efetivo de pessoal.

Porte de Arma – Outro aspecto que preocupa os profissionais da Politec é que, neste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou que o porte de arma para peritos criminais da Politec é inconstitucional, o que compreende cargos de peritos oficial criminal, oficial médico-legista, oficial odonto-legista e criminal II, papiloscopista e técnico em necropsia. “Infelizmente, o STF declarou inconstitucional a lei estadual (8.321/2005) que dá o direito ao porte de arma de fogo ao perito criminal. Eu que atuei em parceria com os peritos, sei das dificuldades e riscos que eles correm em atender locais perigosos e que podem sofrer algum tipo de violência ou abordagem”, alerta o deputado.

O parlamentar se comprometeu a realizar a articulação com a bancada federal para tratar sobre as questões apresentadas pelos profissionais da Politec de Rondonópolis.

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