Policial da Força Tática de Rondonópolis é aprovado em medicina no Amapá

Policial da Força Tática de Rondonópolis é aprovado em medicina no Amapá
Arquivo pessoal

Policial da Força Tática de Rondonópolis é aprovado em medicina no Amapá

O soldado Michael Weber de Moraes de Abreu, de 23 anos, da 14ª Companhia Independente da Força Tática da Policia Militar de Rondonópolis, é um dos calouros do curso de Medicina da Universidade Federal do Estado do Amapá.

Michael fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2018  foi aprovado com a média 738.98. Na prova de redação, por exemplo, fez 900 pontos, e outros 805.6 em matemática.

Na Polícia Militar de Mato Grosso desde 2014, ele conta que estudava entre uma escala e outra do plantão policial. Lembra que quando decidiu se preparar para o curso de Medicina a rotina dos estudos bateu de frente com a escala de trabalho.

Quando não estava de serviço, diz, aproveitava para estudar. Michel não tinha como estabelecer a rotina de estudos que considerava adequada por exigências da carreira policial. Às vezes, conta ele, estava escalado durante o dia, mas no plantão seguinte poderia trabalhar à noite. “Mas mesmo assim mantive o foco. Quando estava de folga, freqüentava as aulas em um cursinho pré-vestibular e estudava em casa”, acrescenta.

Filho de policial militar, desde criança Michael sonhava em ser policial da Força Tática, assim como o pai, o subtenente Marcel Castro de Abreu, que está lotado na mesma Companhia. Sempre dedicação aos estudos, assim que completou 18 anos fez o concurso de soldado da PM, em 2014, e foi aprovado.

Mesmo já fazendo parte da corporação sentia que não tinha realizado seu sonho por completo, que é fazer parte da Força Tática. Em 2016, aprovado em um rigoroso processo seletivo interno, Michael conquistou seu lugar na unidade especializada.

“A disciplina e a força de vontade, seja para entrar na policia ou qualquer curso Medicina, Direito ou licenciatura, é essencial para vencer os desafios. Qualquer pessoa que almeja algo melhor na vida, precisa ter em mente que as dificuldades virão. É preciso ter consciência dos desafios, e estabelecer metas, pois para ficar perante as dificuldades essa postura faz toda a diferença”, avalia o militar.

Como medicina é o seu segundo sonho, vamos dizer assim, Michael já se matriculou na faculdade, porém ainda não se desligou, ou seja, não pediu exoneração da Polícia Militar. Ele decidiu afasta-se temporariamente, sem ônus para o Estado, para decidir se quer médico ou se permanece na carreira policial militar.

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