Policiais penais de Alto Araguaia entregam roupas e alimentos para famílias vulneráveis

Entrega de alimentos e roupas por policiais penais de Alto Araguaia - Foto por: Sistema Penitenciário

Policiais penais de Alto Araguaia entregam roupas e alimentos para famílias vulneráveis

Policiais penais da Cadeia Pública de Alto Araguaia (418 km de Cuiabá) doaram roupas e alimentos arrecadados a 10 famílias em situação de vulnerabilidade. Foram entregues, entre os dias 12 e 14 de abril, 16 cestas básicas com alimentos não perecíveis e 300 peças de roupas tamanhos adulto e infantil. A unidade deu prioridade para mães que sustentam sozinhas os filhos, que foram abandonados pelos genitores.

Para conseguir ajudar as famílias, os policiais penais fizeram uma campanha de arrecadação, durante dois dias. Além disso, as famílias foram beneficiadas com legumes e verduras cultivados pelos reeducandos, na horta da unidade penal.

“O momento da entrega é inesquecível, não há nada que pague a felicidade que vemos nos olhos de cada um deles”, ressalta o diretor da Cadeia Pública de Alto Araguaia, Ailson Antônio de Freitas.

As famílias foram incluídas em um cadastro e continuarão recebendo mantimentos, roupas e produtos da horta. De acordo com o diretor, os policiais penais estão comprometidos com a causa. “São servidores comprometidos, que estão fazendo a diferença no município, assim como os recuperandos”.

O projeto da horta comunitária é realizado em parceria com o Poder Judiciário e o Conselho da Comunidade. Além das 10 famílias inscritas, são favorecidas as instituições beneficentes do município: Lar Tia Nega (Abrigo dos idosos) e Casa do Menor Desamparado.

Iniciativas sociais

A unidade penal possui ainda outros projetos sociais. Um deles é a oficina de reforma de cadeiras de rodas, realizada em parceria com o Rotary Club, Conselho da Comunidade, Ministério Público Estadual (MPE) e Poder Judiciário. Os recuperandos trabalham na reforma das cadeiras, visando melhorar a mobilidade e qualidade de vida de pessoas portadoras de necessidades especiais.

Por meio da atividade de marcenaria, os reeducandos da Cadeia de Alto Araguaia produzem camas, bancos e mesas para as creches do município incluindo a do Rotary também. Já na oficina de costura, foram produzidas até o momento 10 mil máscaras e quase 2 mil capotes de proteção para a Secretaria Municipal de Saúde.

Para implementar esses e outros projetos sociais, o diretor explica que foi construída uma ala específica para abrigar os reeducandos que trabalham. “Isso foi essencial para que o reeducando se sentisse como parte do processo de ressocialização”, explica Ailson de Freitas.

O local ganhou o nome “Ala do Trabalhador – Jeferson de Souza Leite”, em homenagem ao policial penal da unidade que faleceu devido a complicações do coronavírus (Covid-19), no início de 2020.

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