Policiais fazem treinamento em simulado de Gerenciamento de Crise no Bope

Policiais fazem treinamento em simulado de Gerenciamento de Crise no Bope
Os alunos testaram as habilidades de negociação durante situações de crise - Foto por: Sd Wddsmaik

Policiais fazem treinamento em simulado de Gerenciamento de Crise no Bope

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar realizou nesta segunda-feira (05.08) uma operação simulando três ocorrências policiais de alta complexidade: tentativa de suicídio, assalto com reféns e um atentado com bomba.

As ações fazem parte do curso de Gerenciamento de Crise oferecido pelo Bope e testaram as habilidades de negociação dos 14 alunos, que são tenentes-coronéis e majores da PMMT, delegados da Polícia Civil e agentes da Polícia Rodoviária Federal e da Guarda Municipal de Várzea Grande, que ocupam ou podem vir a ocupar funções de comando.

Durante pouco mais de três horas, os alunos tiveram que negociar e fazer intervenções, com o único objetivo de por fim à ação criminosa simulada, preservando as vidas que estavam em perigo, tanto de quem estava sob a mira das armas, quanto daqueles que praticaram os crimes.

A primeira simulação, a tentativa de suicídio em uma torre, terminou com o autor sendo dominado e desarmado pelos policiais. A segunda, um assalto dentro de um estabelecimento comercial, frustrado pela chegada de policiais.Ddepois de um longo período de negociação, os dois assaltantes libertaram as vítimas e se renderam. A última, o atentado, as negociações prosseguiram até o início da noite.

De acordo com o comandante do Bope, tenente-coronel Ronaldo Roque da Silva, todas essas crises necessitam de profissionais para fazer a gestão. E, por apresentarem circunstâncias atípicas, precisam de procedimentos diferenciados e específicos.

No curso, explica o comandante, é feito um nivelamento de conhecimentos, para que os profissionais quando se depararem com essas situações, possam desenvolver as atividades da melhor maneira possível, com conhecimento técnico.

Roque observa que as crises apresentam várias fases e quatro alternativas: a negociação, o uso de instrumentos de menor potencial ofensivo (agentes lacrimogêneos, munição de impacto controlado, por exemplo), atirador policial de precisão (sniper) e a intervenção para resgate das vítimas.

O tenente-coronel Roque lembra que, à Polícia, cabe dar o suporte para todas essas alternativas e a quem está no gerenciamento, o conhecimento necessário para fazer a utilização dos recursos nos momentos decisivos, visando a resolução de cada uma das crises.

No caso dos oficiais da PM, a maioria está no comando de Batalhões e Comandos Regionais.

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