Polícia Civil prende avó de recém-nascida enterrada viva por premeditar morte da bebê indígena

Polícia Civil prende avó de recém-nascida enterrada viva por premeditar morte da bebê indígena

A avó da recém-nascida indígena enterrada viva na cidade de Canarana (823 km a Leste de Cuiabá) foi presa pela Polícia Judiciária Civil, nesta sexta-feira (08.06), em cumprimento de mandado de prisão temporária ser decretado pela Justiça, por tentativa de homicídio.

Em continuidade nas investigações, a Polícia Civil com oitivas de testemunhas envolvidas no caso, apurou a conduta e participação da avó da vítima, a indígena Tapoalu Kamayura, 33. Ela tinha conhecimento da gravidez da filha de 15 anos, em razão da adolescente ser solteira, durante todo período gestacional ministrou chás abortivos para interromper a gravidez.

Segundo a apuração, a indígena premeditou e planejou junto com a avó da adolescente e bisavó, Kutsamin Kamayura,  da recém-nascida, o que seria feito com o bebê logo depois do parto.

A bisavó de 57 anos foi presa na manhã de quarta-feira (06). Na ocasião, alegou que a criança não chorou após o nascimento, por isso acreditou que estivesse morta e, segundo costume de sua comunidade, enterrou o corpo no quintal, sem acionar os órgãos oficiais. Veja mais.

Diante dos novos fatos e indícios, o delegado de polícia Deuel Paixão de Santana, representou pelo pedido de prisão temporária de Tapoalu Kamayura, que  rapidamente foi deferido pelo juízo competente da Comarca de Canarana, com parecer favorável do Ministério Público Estadual.

Os  policiais civis deram cumprimento ao mandado contra a suspeita, que foi encaminhada para Cadeia Pública Feminina, no município de Nova Xavantina.

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