Polícia apura suspeita de estupro coletivo e identifica autores de posts

Redação PH

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Polícia apura suspeita de estupro coletivo e identifica autores de posts

A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática do Rio investiga uma suspeita de estupro coletivo de uma jovem, por cerca de 30 homens, e a divulgação de imagens do crime em redes sociais.

A polícia informou ao G1 nesta quarta-feira (25), que dois homens que postaram imagens que seriam da vítima logo após o estupro, com a menina nua e desacordada em uma cama, já foram identificados – os nomes não foram revelados. Um deles mora em Santa Cruz, na Zona Oeste, onde ocorreu o crime, e o outro vive na Cidade de Deus, também na Zona Oeste.

Os policiais tentam agora identificar quem é o homem que tirou uma foto próximo às nádegas da vítima. A jovem ainda não foi identificada pela polícia.

As imagens postadas tinham vários comentários agressivos a respeito do crime e que ainda faziam piada com a situação. Alguns autores das postagens deletaram os perfis na internet.

Também nas redes sociais, diversas pessoas ficaram indignadas com a divulgação do material de estupro na internet. Muitas delas se mobilizaram para denunciar os suspeitos.

MP apura

Uma pessoa foi ao Ministério Público do RJ (MPRJ) e fez uma denúncia anônima à ouvidoria. Ela levou o vídeo e fez prints das redes sociais que relatam o ocorrido. Além disso, até o momento, cerca de 800 comunicações chegaram à ouvidoria sobre o caso.

O material foi encaminhado à 23ª Promotoria de Investigação Penal do MPRJ, porque, segundo denúncias, a vítima ainda está desaparecida e é esta promotoria que trabalha junto à Delegacia Anti-Sequestro (DAS). O MPRJ informou que está investigando o caso da jovem que aparece desacordada em um vídeo e que teria sido estuprada.

O Ministério Público pediu ainda que a partir de agora só sejam encaminhadas à ouvidoria denúncias que acrescentem novas informações à investigação, como a identificação de envolvidos, endereços ou novas provas do fato.

O MP também aproveitou para alertar sobre as consequências de se compartilhar vídeos ou fotos íntimas de pessoas. A conduta é ainda mais grave em se tratando de um evento criminoso. A divulgação dessas imagens configura crime previsto no Código Penal Brasileiro.

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