A delegada Renata Evangelista, da Delegacia da Mulher de Sinop, detalhou a versão apresentada em depoimento pelo investigado Wellington Honorato dos Santos, de 32 anos, que confessou ter matado a jovem Bruna de Oliveira, de 24, na madrugada do último domingo (2).
O caso chocou o Estado porque, após o crime, ele arrastou o corpo da jovem pelas ruas da cidade.
“O suspeito alega que estava consumindo entorpecentes com a vítima, associando cocaína e álcool, e após uma discussão ele teria voado no pescoço dela com as duas mãos, lançado ela ao chão e batido a cabeça dela até ela desfalecer”, afirmou.
Segundo o relato, ao perceber que havia matado a vítima, Wellington só pensou em “dar cabo” do corpo de Bruna, fosse qual fosse a maneira.
“Nesse momento ele entendeu que a tinha matado e que tinha que tirar o corpo dali e teve a ideia de pegar uma corda que estava na casa, uma corda fina, segundo ele, e aí teria dado o sinal de esgorjamento constatado na perícia de local do crime”, afirmou.
“Amarrou essa corda na vítima e teve a ‘brilhante’ ideia de amarrar à moto e sair arrastando”, completou.
Esse momento foi registrado por uma câmera de segurança que mostrou a vítima sendo puxada como se fosse um animal abatido em uma caçada.
Segundo a delegada, a vítima e o assassino vinham se encontrando há algum tempo e, na noite daquele sábado (2), os dois teriam se encontrado para fazer uso de entorpecentes na casa de Wellington.
“Ele chegou a voltar e tentar lavar a casa, se valeu de pano de chão. A casa estava muito ensanguentada. A ideia dele era se desprender do corpo”, afirmou.
O assassino foi preso ainda na noite de segunda-feira (3) no Município de Nova Maringá, após fugir de Sinop com mudança e tudo. Ele foi ouvido pela Polícia na manhã desta terça-feira (4).