PF prende marido de deputada de Roraima portando R$ 500 mil para supostos crimes eleitorais

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PF encontrou R$ 500 mil com marido de deputada Helena da Asatur - Divulgação / Polícia Federal

PF prende marido de deputada de Roraima portando R$ 500 mil para supostos crimes eleitorais

Além do empresário foram presos na operação uma advogada, dois policiais militares e duas outras pessoas

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A Polícia Federal prendeu na segunda-feira (9) o empresário Renildo Lima, marido da deputada federal Helena da Asatur (MDB-RR), portando R$ 500 mil e material de campanha de um vereador candidato a reeleição. Também foram presos na operação uma advogada, dois policiais militares e duas outras pessoas.

Segundo a PF, os suspeitos foram detidos pela prática de crimes eleitorais e associação criminosa armada.

O R7 entrou em contato com a assessoria da parlamentar e não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

A reportagem também entrou em contato com a PMRR (Polícia Militar de Roraima) para posicionamento quanto aos policiais presos. Em nota, a corporação informou que “a Corregedoria-Geral da PMRR está acompanhando o caso e tomará todas as providências necessárias para o devido esclarecimento dos fatos, colaborando com a Polícia Federal para garantir que todas as medidas legais sejam adotadas no curso das investigações”.

A PMRR afirma também que os policiais militares estavam em horário de folga, “o que indica que as acusações sob investigação referem-se a ações realizadas fora do exercício de suas funções institucionais”.

Denúncia anônima

Segundo a Polícia Federal, “após receber informações enviadas pelo Disque-Denúncia, a equipe policial abordou dois veículos que circulavam em Boa Vista.

Durante a busca, foram encontrados R$ 500 mil, material de campanha e documentos que confirmavam o destino do dinheiro apreendido. Os policiais militares, que estavam de folga, realizavam a segurança particular dos envolvidos e dos bens”.

A corporação conclui reiterando o “compromisso em atuar com rigor na repressão aos crimes eleitorais”.

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