PF cumpre mandado contra Eike Batista em desbobramento da Lava Jato

Redação PH

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PF cumpre mandado contra Eike Batista em desbobramento da Lava Jato

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) cumpre, na manhã desta quinta-feira (26), mandado de prisão preventiva na casa do empresário Eike Batista, no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Membros da equipe que participa da operação chegaram ao local por volta das 06h. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Batista não está no Brasil. Seu advogado, Fernando Martins, disse à polícia que seu cliente irá se entregar.

O empresário é acusado de pagamento de propina para conseguir benefícios para seu grupo junto à administração pública.

Em nota, a PF diz que "investiga crimes de lavagem de dinheiro consistente na ocultação no exterior de aproximadamente U$ 100 milhões". "Boa parte dos valores já foi repatriada", completa.

A ação faz parte da segunda fase da Operação Lava Jato, denominada Eficiência, e tem ligação com a Operação Calitcute, que prendeu ex-governador fluminense Sérgio Cabral. Na atual operação da PF foi expedido um novo mandado de prisão contra o político, além de Carlos Miranda e Wilson Carlos, que também já estão detidos.

Outro mandado de prisão, já cumprido, é contra o vice-presidente de futebol do Flamengo Flávio Godinho, acusado de ser um dos operadores do esquema, através de ocultação e lavagem de dinheiro, e considerado ex-braço direito de Batista.

De acordo com o UOL, a ex-mulher de Cabral, Suzana Neves Cabral, tem um mandado de condução coercitiva expedido contra ela. Maurício de Oliveira Cabral, irmão de Sérgio Cabral, também deve ser alvo de um mandado de condução coercitiva.

No total, a Operação Eficiência cumpre nove mandados de prisão preventiva, quatro de condução coercitiva e 22 buscas e apreensão no Rio de Janeiro. Aproximadamente 80 agentes participam da ação.

O ex-governador do Rio de Janeiro foi preso em 17 de novembro do ano passado em uma ação conjunta da PF com o MPF. À época, a investigação tinha o objetivo de apurar desvios financeiros em obras realizadas durante seu mandato. A prática teria gerado um prejuízo de mais de R$ 220 milhões aos cofres públicos.

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