Pesquisa: maioria apoia contenção de água e energia

Redação PH

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crise econômica pode trazer oportunidades de investimento, avalia especialista

Pesquisa: maioria apoia contenção de água e energia

A implantação tanto de um rodízio de água como a de racionamento de energia é apoiada pela maioria dos brasileiros, segundo pesquisa Datafolha.

De acordo com o levantamento, 65% responderam que apoiam a adoação imediata do racionamento de energia. Já a pesquisa local, com moradores da região metropolitana de São Paulo, mostra que 60% são favoráveis à implantação do rodízio de água.

A pesquisa revela que quase toda a população tem conhecimento sobre os problemas de água e de energia e que a adesão às medidas restritivas tem o apoio da maioria de todos os grupos (escolaridade, classe social e idade). A maior adesão, no entanto, é dos mais jovens, ricos e escolarizados.

O apoio ao rodízio de água chega a 66% entre os que têm curso superior e 67% com entrevistados com renda acima de dez salários mínimos. No caso do racionamento de energia, a adesão atinge 77% entre os mais escolarizados e com renda acima de dez salários mínimos.

Em São Paulo, o menor apoio é do grupo de idosos – e ainda assim, a maioria (51%) é favorável -, dos entrevistados que cursaram até o Ensino Fundamental (52%) e entre os que recebem até dois salários mínimos (54%).

Responsabilidade pela crise

A pesquisa Datafolha mostra, no entanto, que os entrevistados atribuem responsabilidades diferentes pelas duas crises.

Segundo o levantamento, a maioria aponta o governo como o principal responsável pela crise de energia. São 32%, seguido de 23% que responderam acreditar que a responsabilidade seja de "todos" e 18% que atribuíram a culpa à população.

A porcentagem aumenta entre os que têm ensino superior: 42% acreditam que o governo de Dilma Rousseff (PT) seja o responsável pelo problema.

No caso da crise da água em São Paulo, 37% atribuem a responsabilidade ao governo do Estado. Na sequência, o levantamento mostra que 22% afirmam acreditar que "todos" são responsáveis, 20% atribuem o problema à população e 9% ao governo federal.

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