Paulo Araújo sugere dia em comemoração ao Parque Nacional de Chapada em calendário oficial

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JL Siqueira/ALMT

Paulo Araújo sugere dia em comemoração ao Parque Nacional de Chapada em calendário oficial

O deputado estadual Paulo Araújo (PP) apresentou, durante sessão plenária realizada na última quarta-feira (17) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o  Projeto de Lei 417/19, que visa inserir no calendário oficial do estado o Dia de Comemorações ao Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. A data deverá ser celebrada anualmente no dia 12 de abril.

Para o parlamentar, a ideia é referendar o Parque que é conhecido mundialmente por suas belezas naturais. “Um local exuberante, com uma variedade de ambientes com mirantes, trilhas, rios, cachoeiras.  Além de ser marcado pela diversidade de relevo, o Parque faz parte da bacia hidrográfica do Alto Paraguai, protegendo a cabeceira do rio Cuiabá, um dos principais formadores do Pantanal Mato-Grossense”, disse Araújo.

De acordo com a justificativa, o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães conta com inúmeros locais interessantes para visitação de pessoas, inclusive de outros países, para conhecer locais como o mirante da cachoeira Véu de Noiva, que é formada pelas águas do rio Coxipó, possui 86 metros de altura e é cercada por paredões de arenito em um vale em forma de ferradura.

Além disso, o Parque também possui um local muito conhecido, a Crista de Galo, uma formação rochosa localizada no meio do Vale do Rio Claro que possibilita uma das vistas mais bonitas dos paredões da Chapada.  “Podemos citar ainda a Cidade de Pedra, que é um dos lugares mais incríveis, com paredões com até 350 metros de desnível e paisagens inesquecíveis esculpidos pelo vento e pela chuva”, descreve o projeto.

História – O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães foi criado em 12 de abril em 1989 por meio da de Lei Federal Decreto 97.656, de 12 abril de 1989. A área de conservação do Parque Nacional é de 33 mil hectares (ha) e tem o objetivo de proteger aos ecossistemas de savanas e matas-decíduas, inúmeros sítios arqueológicos e monumentos históricos.

A preservação da área hoje ocupada pelo Parque Nacional da Chapada dos Guimarães remonta ao início do século passado, quando o vice-presidente do estado de Mato Grosso, Coronel Pedro Celestino Corrêa da Costa, tinha a preocupação de preservar remanescentes da flora e proteger mananciais hídricos de muita importância para a região.

Em 1984, foi criado o Terminal Turístico da Salgadeira e foi proposta a criação do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, por meio do Projeto de Lei no 405-A. O objetivo da proposta era a proteção do Morro do São Jerônimo, do Morro do Cambari, da Cidade de Pedra, da Cachoeira Véu de Noiva, do Vale da Salgadeira, do Rio Claro, do Rio Mutuca, entre outras localidades e, em especial, as cabeceiras dos rios.

Em 1986, a sociedade civil desenvolveu uma campanha nacional pela criação do Parque, que obteve êxito em 12 de abril de 1989, com a assinatura do Decreto Lei no 97.656, que criou o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, abrangendo 32.630 ha com objetivo de proteger amostras significativas dos ecossistemas locais, assegurando a preservação dos recursos naturais e dos sítios arqueológicos existentes e proporcionando uso adequado para visitação, educação e pesquisa.

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