Parcerias promovem qualificação com reeducandas de Nova Xavantina e Nortelândia

Parcerias promovem qualificação com reeducandas de Nova Xavantina e Nortelândia
Proposta é reinserção social e profissional após o período de cárcere - Foto por: Divulgação/Sispen

Parcerias promovem qualificação com reeducandas de Nova Xavantina e Nortelândia

As unidades prisionais femininas de Nova Xavantina e Nortelândia, em parceria com Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), Conselhos da Comunidade e Sindicato Rural nos municípios ofertaram neste mês cursos de qualificação profissional a 30 mulheres custodiadas.

Com certificação de validade nacional, os cursos tiveram 40 horas/aulas cada, distribuídas em quatro dias e contaram com a participação de 15 reeducandas em cada unidade.

Em Nova Xavantina, a capacitação foi realizada de 14 a 17 de maio, dentro da cadeia e o curso ofertado foi de ‘produção de derivados do milho’. Durante o curso, foram produzidos produtos como pamonha, curau, coxinhas de milho e bolachas.

Para a diretora da unidade de Nova Xavantina, Guiomar da Silva, o objetivo do curso é promover qualificação e ofertar conhecimento às recuperandas. “Quando saírem do cárcere, elas têm a oportunidade de poder fabricar e revender esses produtos, para obter uma renda”, completa.

Oficina de costura na cadeia feminina de Nortelândia 

“É bom conhecer outras oportunidades de trabalho, adquirir conhecimento, para por em prática quando sair daqui”, afirma a reeducanda Leidiane, de 30 anos, da unidade de Nova Xavantina.

Em Nortelândia, a capacitação também foi realizada na última semana dentro da Cadeia Pública e o curso ofertado foi Confecção de Roupas Femininas. O material para confecção das roupas foi adquirido pela unidade prisional, que tem produção de artesanato sacro e peças decorativas. A renda é revertida na compra de insumos, uma parte vai para as reeducandas e outra para custear atividades na unidade.

“Aprendi muito com o curso e já estou fazendo as peças. O curso me deu também sabedoria e quero continuar fazendo outras capacitações para me profissionalizar”, disse a reeducanda Clarice, de 28 anos.

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