Para estimular a leitura e pesquisa, escola tem biblioteca funcionando o dia todo

Os alunos podem frequentar a biblioteca da Escola Estadual Paulo Freire, em Sinop, o dia todo - Foto por: Divulgação

Para estimular a leitura e pesquisa, escola tem biblioteca funcionando o dia todo

Com quase 20 mil livros catalogados, a Escola Estadual Paulo Freire, localizada no município de Sinop (a 500 quilômetros ao Norte da Capital), é um exemplo de como manter uma biblioteca funcionando e estimulando a leitura.

Há seis anos, o sistema de registro de livros, através do código de barras, foi fundamental para que os estudantes pudessem fazer o empréstimo. No próprio exemplar tem o valor a ser ressarcido caso o aluno perca ou extravie o livro. O empréstimo envolve todo o acervo – literários e didáticos.

Segundo a coordenadora pedagógica e responsável pela biblioteca, Genivalda Batista de Lima dos Santos, a organização dos horários para a frequência dos alunos é um dos seus pontos principais. Para otimizar e motivar os estudantes, a biblioteca não fecha entre o término das aulas do matutino (entre 11h e 12h) e do vespertino (das 17h às 18h). Com isso, os alunos têm a oportunidade de fazer leitura e pesquisa durante todo o dia.

“Costumo dizer que a biblioteca é o coração da escola, pois ela é fundamental. Todos os trabalhos escolares passam pela biblioteca”, destaca.

Para que todas as 32 turmas do ensino fundamental tenham acesso ao espaço de leitura de trabalhos escolares, Genivalda destinou uma hora semanal para que todos utilizem a biblioteca.

A responsável pela biblioteca explica que os alunos gostam de leitura moderna, histórias em quadrinhos. O “diário de um banana” é um dos mais procurados – é devolvido num dia e logo é emprestado.

Para fazer o empréstimo, de sete dias e renovável por igual período, cada aluno tem um código da biblioteca. O sistema, implantado em 2013 não teve custo para a escola que precisou comprar dois leitores cujo preço, foi considerado irrisório.

Com esse sistema de controle, o mesmo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a escola conseguiu otimizar o uso dos livros, o que garante maior conservação. Os alunos passam a valorizar muito mais cada obra, pois já na própria capa aparece quanto deverá pagar caso não o devolva. “Isso gerou uma responsabilidade maior por parte de nossos alunos”, assinala.

Genivalda pensou em vários detalhes, incluindo as prateleiras. Construídas em madeira, elas são da largura dos livros e, com isso, conseguiu otimizar o espaço. A escola comprou a madeira e contratou um carpinteiro para construir as prateleiras.

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