Papa celebra missa para 2 milhões de pessoas na Bolívia

Redação PH

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Papa celebra missa para 2 milhões de pessoas na Bolívia

O Papa Francisco celebrou sua primeira missa campal na Bolívia nesta sexta-feira (09) para mais de 2 milhões de pessoas e pediu o fim da exclusão dos pobres da sociedades. Mantendo seu discurso contra a "cultura do descarte", o pontífice condenou a "lógica" dos mais poderosos. "Hoje não é necessário excluir ninguém, chega de descartar. A lógica do consumismo busca transformar tudo em objeto de troca, em objetos de consumo, tudo negociável. Uma lógica que pretende deixar espaço para poucos, descartando todos aqueles que não produzem, que não se considera aptos ou dignos porque, aparentemente, não geram resultados", destacou na homilia.

Após a eucaristia, que teve mais de 600 mil hóstias produzidas, Jorge Mario Bergoglio, voltou a pedir que os cristãos "rezem por ele" e agradeceu a participação de todos no momento de reflexão.

Em diversos momentos, a celebração contou com orações e textos lidos em idiomas dos indígenas do país.

Entre as autoridades convidadas para a missa, estava o presidente da Bolívia, Evo Morales, que, mais cedo, havia presenteado o Sumo Sacerdote com uma imagem de Cristo crucificado em um martelo e uma foice.

Na quarta-feira (08), ao visitar a Catedral de La Paz, o Papa Francisco mencionou o conflito entre a Bolívia e o Chile, que disputam a saída para Oceano Pacífico.

De acordo com a imprensa boliviana, Bergoglio afirmou que "o desenvolvimento da diplomacia com os países vizinhos deve evitar os conflitos entre os povos irmãos e contribuir para o diálogo franco e aberto sobre os problemas". O pontífice teria afirmado ainda que "estou pensando aqui no mar, o diálogo é indispensável".

Ainda nesta quinta-feira, o sucessor de Bento XVI terá um encontro com sacerdotes e religiosos bolivianos na escola Dom Bosco e participará do 3º Encontro Mundial dos Movimentos Populares. O líder dos católicos ficará em território boliviano até sexta-feira (10).

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