Pandemia não é motivo para pais não se atentarem ao teste do pezinho, reforça pediatra de MT

Arquivo/Agência Brasil/Ilustrativa

Pandemia não é motivo para pais não se atentarem ao teste do pezinho, reforça pediatra de MT

O teste do pezinho é essencial para detectar doenças genéticas ou congênitas em recém nascidos. Neste sábado, dia 06, é celebrado o Dia Nacional do Teste do Pezinho e a médica Natasha Slhessarenko, pediatra e patologista de Mato Grosso, reforça que mesmo diante da pandemia da Covid-19 o bebê deve fazer o exame, de preferência, até o sétimo primeiro dia de vida.

Um dos exames mais importantes para a vida do recém-nascido, o teste do pezinho é utilizado para detectar doenças como fibrose cística, hipotireoidismo congênito, doença falciforme, hiperplasia adrenal congênita, entre outras.

“O teste detecta doenças que podem ter um impacto muito importante na qualidade de vida e da saúde daquela criança. Quanto mais cedo for realizado, mais cedo as doenças serão diagnosticas e as intervenções serão feitas”, explica Slhessarenko.

Realizar o exame nos primeiros dias da criança, pode salvar a vida dela. De acordo com a pediatra, muitos hospitais coletam o exame na maternidade. Em outros casos as mães devem procurar um posto de saúde ou laboratório particular para realizar a coleta. Slhessarenko informa que há laboratórios que coletam na residência do paciente, desse modo oferecendo conforto, segurança e comodidade às famílias.

O teste do pezinho é muito sensível e por isso a médica reforça que os responsáveis pela criança não passem nenhum produto, como óleo ou creme, nos pés do bebê. Isso poderia adulterar o resultado do exame.

“O teste do pezinho não pode ser adiado. Colete o mais breve possível para evitar problemas de saúde que podem ser muito graves para o seu bebê”, reforça Natasha Slhessarenko, que representa Mato Grosso no Conselho Federal de Medicina (CFM) e é responsável técnica pela Clínica Vida, Diagnóstico e Saúde, de Várzea Grande.

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