Natação diminui em 88% risco de afogamento de crianças

Natação diminui em 88% risco de afogamento de crianças
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Natação diminui em 88% risco de afogamento de crianças

Existe uma lenda que diz que os bebês nascem sabendo nadar. Isso porque quando são colocados na água, eles fazem movimentos característicos da natação. Mas não se engane: eles não podem ficar na água sem a companhia de adultos! A explicação para os movimentos de braços e pernas quando se põe um bebê na água são os nove meses de gestação no útero. Apenas isso. São frutos de reflexos, mas eles não possuem força suficiente para erguer a cabeça para fora da água, nem com capacidade para controlar a respiração de forma consciente.

Segundo o Instituto de Natação Infantil, afogamentos acidentais são a principal causa de morte de crianças abaixo dos cinco anos. Um estudo divulgado pelo Instituto mostrou que “crianças que fazem natação na primeira infância parecem atingir muitos marcos antes das crianças da população normal – em áreas de desenvolvimento físico, cognitivo e linguístico – independentemente do histórico social ou gênero”. Os especialistas afirmam que natação infantil diminui risco de afogamento em até 88%.

A natação infantil é importantíssima, já que quanto mais cedo a criança entrar na piscina, mais facilidade terá em nadar. Ela pode frequentar piscinas a partir dos seis meses de idade e precisa estar com todas as vacinas em dia. Começar cedo o trabalho dos estímulos sensoriais e a ambientação dos bebês na água tem inúmeros benefícios, e ajuda em um crescimento saudável, tanto mental como físico.

Problemas respiratórios

A natação fortalece a musculatura do tórax e diafragma, o que torna a troca de oxigênio da criança mais fácil e natural, ajudando assim a combater problemas respiratórios.

É importante entender que, até os três anos, o bebê apenas será estimulado e desenvolvido pela natação, ele não aprenderá a nadar de fato. Por isso, em qualquer

piscina ele precisa estar acompanhado, sempre, e os adultos precisam tomar alguns cuidados importantíssimos, como:

Cloro

Academias com aulas para crianças já possuem expertise nisso, mas se você quiser entrar em outras piscinas com a sua criança, saiba que a água precisa ser adequadamente higienizada para preservar a saúde dela.

Temperatura da água

É essencial não deixar crianças entrarem em águas muito quentes ou extremamente frias. A água deve estar por volta de 26 °C.

Cuidado com olhos e ouvidos

A umidade favorece a proliferação de bactérias, por isso, é essencial cuidar do ouvido da criança ao entrar na água, bem como não deixar que mergulhe de lado para evitar que entre água e cause alguns problemas mais graves. Uma solução é utilizar colocar no bebê um tampão moldável, acessório que evita a entrada de água no ouvido.

Além disso, os olhos também são uma parte delicada que precisa de cuidados. Se a criança gosta de nadar abrindo os olhos embaixo da água, é necessário investir em um óculos de natação para evitar irritação devido ao cloro ou água do mar. Esse acessório também protege da conjuntivite, já que o principal meio de transmissão da doença no verão é a água de piscinas contaminadas.

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