O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco – Criminal) cumprem na manhã desta quinta-feira (02) mandados de busca e apreensão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

O cumprimento dos mandados e outras diligências investigativas fazem parte da Operação “Déjà vu”.

As ordens foram expedidas pelo Tribunal de Justiça, por intermédio de decisão do desembargador João Ferreira Filho.

A ação tem por finalidade a obtenção de provas para subsidiar investigações em curso e apuração dos crimes de associação criminosa, supressão de documentos e peculato, com envolvimento de servidores públicos, empresários e parlamentares estaduais.

O Naco Criminal participa da investigação porque compete a este setor processa detentores de foro especial por prerrogativa de função.

As buscas se concentraram na Secretaria de Finanças da Assembleia Legislativa.

O Instituto de Memória também foi vasculhado.

O coordenador do Gaeco, promotor de Justiça Marcos Bulhões, afirmou que as buscas ocorrem em todas as salas da Assembleia.

Ele destacou, porém, que os gabinetes dos deputados estaduais não são alvos.

Marcos Bulhões frisou que a operação deflagrada nesta quinta-feira está sob sigilo.

“Maiores esclarecimentos só se eventualmente o Tribunal de Justiça suspender esse sigilo”, disse.

Bulhões ressaltou  que a investigação envolve parlamentares, servidores públicos e empresários.

As buscas devem continuar até que os agentes encontrem os documentos que comprovem o esquema.

Coletiva de imprensa

A assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa disse que o deputado Eduardo Botelho irá conceder uma entrevista coletiva para falar sobre a operação às 11h.