Mutirão de limpeza e combate ao Aedes aegypti retira toneladas de lixo da região Salmém

Redação PH

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mais de 70% dos trabalhadores não se exercitam regularmente

Mutirão de limpeza e combate ao Aedes aegypti retira toneladas de lixo da região Salmém

A prefeitura de Rondonópolis promoveu mais uma edição do mutirão de limpeza e combate ao Aedes aegypti na cidade. O trabalho foi viabilizado por uma força tarefa, que reuniu parceiros do 18º Grupo de Artilharia e Campanha – GAC, Coder, Sanear, Bombeiros Civis, Secretaria Municipal do Meio Ambiente – Semma e Secretaria de Saúde.

Durante a manhã de sábado (13) os mais de 200 envolvidos na operação de guerra contra com mosquito que pode transmitirdengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana, percorreram 2.748 lotes que correspondem aos bairrosVila Mamed, Vila São Paulo, Jardim Maracanã, Jardim Morumbi, Jardim Maria Tereza, Vila Romana, Residencial Acácias, Vila Rosely, Jardim Alvorada, Vila Estrela Dalva e proximidades do Distrito Industrial.

O prefeito Percival Muniz participou do trabalho e ficou preocupado com o que presenciou. Mesmo com uma campanha nacional de grande repercussão pública, foram encontradas, em várias residências, larvas que possivelmente são do Aedes. “O mosquito precisa ser combatido de forma eficaz. Ele transmite doenças perigosas, que podem levar à morte. O poder público está fazendo sua parte, a população também precisa fazer a dela. Precisamos diminuir cada vez mais a incidência desse mosquito em nossa cidade”, enfatizou.

Equipes vistoriaram casa por casa. Residências abandonadas e condenadas previamente pela Defesa Civil foram derrubadas, todo o entulho foi recolhido.

O esforço conjunto tenta melhorar a situação da região Salmen, que tem um dos maiores índices de infestação do mosquito na cidade.

De acordo com o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti – LIRAa, o levantamento padrão para medir a infestação de uma cidade, a média na região subiu de 1,78 que representa risco de epidemia, para 3,8 alto risco de epidemia. “O mutirão é positivo, esse volume maior de pessoas possibilita um trabalho de porta em porta, amplia as possibilidades de orientação e prevenção. As máquinas retiram todo o lixo, isso sem dúvida é significativo e contribui para diminuir os índices de infestação local”, conta Marildes Ferreira, secretária Municipal de Saúde.

Mas para ogerente do Departamento de Saúde Coletiva de Rondonópolis, Edgar Prates, todo o esforço será em vão se a comunidade não contribuir constantemente no combate ao Aedes. “Nós temos hoje quatros doenças associadas ao mosquito, este número pode chegar a sete. A população precisa ter sensibilidade e levar essa parceria dia após dia, sempre colaborando nas ações de saúde pública. Só assim vamos conseguir vencer esse problema”, conclui.

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