MTE defende preservação do emprego no Comércio

Redação PH

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MTE defende preservação do emprego no Comércio

O ministro interino do Trabalho e Emprego, Francisco José Ibiapina, participou nesta quarta-feira (1), na Câmara dos Deputados, da posse da nova diretoria da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Trabalhadores no Comércio e Serviços. Aos deputados, Ibiapina garantiu o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) às causas em defesa de, aproximadamente, 12 milhões de comerciários, representados em 832 sindicatos. “O MTE, juntamente com outros órgãos do governo, está em fase final de formatação de um programa de preservação do emprego. Com isso, vamos atuar para que os trabalhadores possam ser protegidos neste cenário atual”, enfatizou.

O ministro interino reconheceu a importância dos comerciários, que representam uma das maiores categorias do Brasil, terem também voz no parlamento. “A Frente Parlamentar vai poder canalizar os pleitos no sentido de cada vez mais aprimorar as relações de trabalho nessa área”, ressaltou Ibiapina, ao explicar que o MTE continua combatendo a precarização a partir de uma eventual terceirização.

A Frente tem adesão de, aproximadamente, 280 parlamentares e passa a ser liderada pelo deputado federal André Figueiredo (PDT-CE). Segundo o parlamentar, a Câmara terá com o ministério o suporte necessário para mediação dos interesses dos trabalhadores e empregadores. “Reconhecemos que o MTE tem uma função essencial nos debates e eventuais conflitos”, observou. Figueiredo destacou ainda a relevância da iniciativa do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, de estruturar o Painel de Monitoramento do Mercado de Trabalho, lançado hoje, cujo objetivo é ampliar o acesso às informações sobre emprego e renda.

A profissão do comerciário foi regulamentada em 2013 e, segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), Levi Fernandes Pinto, apresenta como principais bandeiras de luta a não precarização do trabalho, a manutenção de direitos, o fim do banco de horas, a redução da jornada de trabalho, a melhoria salarial e a correção do salário dos aposentados. “Somos 27 federações e estamos abertos a dialogar com o empresariado e o governo para que, neste momento, os trabalhadores mantenham carteira assinada, sem redução salarial”, destacou.

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