O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) solicitou que a Prefeitura de Rondonópolis se manifeste sobre as medidas legais adotadas para a implementação do pátio de busca e apreensão de veículos na cidade.
A resposta, que deve ser feita por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), precisa ocorrer até esta sexta-feira (14). O pedido foi motivado por uma notificação da promotora Joana Ninis, encaminhada na quarta-feira (12), com prazo de 48 horas para manifestação.
Segundo o Jornal A Tribuna, na notificação, a promotora argumenta que a recomendação se baseia em um procedimento administrativo aberto pelo MPMT ainda em 2023. O objetivo do procedimento é verificar a existência de projetos para a otimização do trânsito em Rondonópolis, especialmente em relação à criação de um pátio para apreensão e remoção de veículos, a fim de viabilizar as ações dos agentes de trânsito e do Departamento de Trânsito de Mato Grosso (Detran) quanto à fiscalização e reordenamento do trânsito.
O prefeito Cláudio Ferreira (PL) e o secretário de Mobilidade Urbana, Thales Tati, têm afirmado em entrevistas que a implantação do pátio sempre esteve entre as prioridades da gestão.
Thales, inclusive, declarou em entrevista ao programa Bom Dia Cidade, da Rádio 104 FM, que a implantação do pátio é inevitável. Por outro lado, o prefeito Cláudio Ferreira tem reforçado que aguarda a realização de estudos antes de dar início ao projeto.
Com a criação do pátio, o município teria um local específico para receber veículos apreendidos durante fiscalizações de trânsito. Atualmente, essas operações estão suspensas devido à falta de um espaço apropriado.